Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Esquivel Fariña, Arnaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-19032020-084502/
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Resumo: |
O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é uma das hortaliças mais cultivadas no mundo e apresenta uma grande importância econômica e social no Brasil. Entre as diferentes viroses que afetam a cultura, o amarelão do tomateiro, causado pelo crinivirus tomato chlorosis virus (ToCV), tem ganhado maior atenção na última década. O controle do vetor, o aleyrodideo Bemisia tabaci MEAM1 não tem sido eficiente para o controle da incidência da doença. Tampouco existem variedades/híbridos resistentes a esse crinivirus. Alternativas de manejo com enfoque nas fontes de inóculo são necessárias. Os objetivos deste trabalho foram: quantificar o ToCV em plantas de algumas hospedeiras e em adultos de B. tabaci MEAM1 após a aquisição do vírus nessas plantas; avaliar a taxa de transmissão e retenção do vírus no vetor após aquisição nas diferentes hospedeiras; avaliar no campo a taxa de infecção natural do ToCV em plantas de algumas hospedeiras do crinivirus e a preferência para oviposição da B. tabaci MEAM1 e identificar as plantas de diferentes espécies naturalmente infectadas com o ToCV na região produtora de tomate em Sumaré, SP. Dois isolados do ToCV, coletados em Sumaré (SP, BR) e Suwannee (FL, USA), respectivamente, foram utilizados para infectar plantas de espécies cultivadas e de daninhas locais de cada país. O título viral no tecido foliar e em adultos de B. tabaci MEAM1, após aquisição do vírus em plantas das diferentes hospedeiras, foi quantificado por qPCR. Para o isolado brasileiro do ToCV, a maior concentração ocorreu em tomateiro, seguida por Physalis angulata, Datura stramonium e Solanum melongela. Para o isolado norte americano, as maiores concentrações foram detectadas em Physalis acutifolia, Spinacea oleracea e Chenopodium capitatum, significativamente maiores do que em Solanum americanum, S. nigrum e tomateiro. Houve correlação positiva entre o número estimado de cópias virais do isolado brasileiro na planta fonte de inóculo e no vetor. Também houve correlação positiva entre o número de cópias estimada do vírus no vetor e o número de tomateiros inoculados e infectados. O ToCV foi eficientemente transmitido a partir das diferentes plantas hospedeiras para tomateiro, por meio de B. tabaci MEAM1, que reteve os dois isolados virais por três dias. As taxas de infecção natural do ToCV em diferentes plantas hospedeiras foram de 71,6% para P. angulata, 38,8% para S. tuberosum, 35,5% para S. americanum, 27,5% para tomateiro e D. stramonium, 26,7% para Nicotiana tabacum, 3,3% para Solanum melongela e zero % para Capsicum annuum e Chenopodium album. Entre plantas de 45 espécies, representando 11 famílias, somente algumas de S. americanum, S. sisymbriifolium e C. album foram encontradas infectadas naturalmente com o ToCV na região de Sumaré (SP). O conhecimento da suscetibilidade natural de plantas sabidamente hospedeiras do ToCV, bem como a interação com a B. tabaci MEAM1 são fundamentais para a elaboração de estratégia de manejo da doença com base no controle de plantas fontes de inóculo próximas das plantações. |