Ideograma do caos: poesia e experiência de Mário Faustino entre 1956 e 1959

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Riggi, Fabio Leonardo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-28042010-124733/
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo abordar dois recortes da obra de Mário Faustino. O primeiro deles abrange os anos 1956-1959, conhecidos como sua fase experimental. Esse período tem por vetor uma tensão centralizada no principal instrumento da poesia, o verso. O segundo recorte se volta para a análise da crítica literária realizada durante esses anos, concentrada nas páginas de Poesia-Experiência, publicadas no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Os poemas anteriores a 1956, a partir dos quais se esboça uma crise entre o objeto e sua representação, são o assunto do primeiro capítulo. Em seguida, nos capítulos 2 e 3, veremos como o verso, posto em xeque, sustenta para utilizarmos termos do jornalismo o texto e a arte de Poesia-Experiência. Por fim, retornamos aos poemas de Mário, mais especificamente aos escritos entre 1956 e 1959, retomando a discussão sobre o poema e sua representação simbólica, a fim de buscar algumas características fundamentais da crítica e da poesia de Mário Faustino nessa fase de saturação do verso e aproximações com o concretismo.