Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Melo, Cintia Matos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-10012025-104806/
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Resumo: |
Embora a hipotensão pós-exercício aeróbio esteja bem demonstrada, a resposta pressórica após os exercícios resistidos de baixa intensidade em hipertensos sob tratamento medicamentoso ainda não foi investigada, sendo o objetivo deste estudo. Doze mulheres hipertensas em uso de captopril submeteram-se a duas sessões experimentais: Controle (C - 40 min repouso) e Exercício (E seis exercícios resistidos, três séries, 20 repetições, 40% da carga voluntária máxima). Antes e após as intervenções, a pressão arterial (PA) clínica e de 24 horas foram medidas por 120 min no laboratório e, posteriormente, em condições de vida cotidiana. A PA clinica auscultatória (sistólica-PAS, diastólica-PAD e média-PAM) diminuiu após o exercício (maior queda PAS = 12 + OU - :3, PAD = -6 + OU - 2, PAM=-7 + OU - 2 mmHg, P<0,05). A PA clinica oscilométrica não diminuiu em relação ao período pré-exercício, mas foi significantemente menor na sessão E que na C. As médias da PA nas 24 horas (PAS: C=128 + OU - 5 vs. E=125 + OU - 5, PAD: C=80 + OU 3 vs. E=78 + OU 2 mmHg), no período de vigília e de sono foram semelhantes nas sessões C e E; mas houve uma correlação positiva entre os valores da PAD medidos na sessão C e sua redução na sessão E (24 horas: r=O,63, Vigília: r=0,58 e Sono: r=0,65, P<0,05). Conclusão: Em mulheres hipertensas sob terapia com captopril, uma única sessão de exercício resistido de baixa intensidade diminui a PA pós-exercício por duas horas sob condições laboratoriais. A manutenção desse efeito em condições ambulatoriais ainda precisa ser mais bem investigada, mas parece ocorrer quando os níveis pressóricos de 24 horas estão mais elevados |