Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Yodono, Nathalia Butschkau Palazzin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-06012017-102934/
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Resumo: |
A estrongiloidíase é uma parasitose intestinal sendo considerada a quarta maior causada por nematódeos. O mecanismo de defesa contra a estrongiloidíase é mediada pela ativação de células de perfil Th2, que amplificam a resposta celular através da secreção de mediadores inflamatórios. O que faz da estrongiloidíase um grave problema de saúde pública, é o desenvolvimento da hiperinfecção, principalmente devido ao uso de glicocorticóides, onde ocorre aumento do número de larvas e fêmeas que se disseminam por todo organismo. Estudos demonstraram que algumas infecções helmínticas têm sido acompanhadas por hipertrofia e hipercontratillidade da musculatura intestinal, via JAK-STAT 6. Entretanto pouco se sabe sobre a influência desta via nas alterações da parede muscular do duodeno durante infecção pelo Strongyloides venezuelensis. O presente trabalho objetivou investigar as alterações morfológicas, imunológicas e patológicas da musculatura lisa intestinal que ocorrem em decorrência da infecção experimental pelo S. venezuelensis, bem como a interferência do tratamento com Dexametasona e o papel da via JAK - STAT 6 neste processo. Ratos Wistar foram inoculados com larvas de S. venezuelensis, tratados com dexametasona e sacrificados nos dias 5, 7, 14 e 21. Foram realizadas diversas colorações com a finalidade de quantificar as fêmeas adultas no duodeno, realizar morfometria da musculatura duodenal, quantificar eosinófilos e células caliciformes. Foi realizada análise da expressão gênica do gene STAT 6. Nossos resultados mostraram hiperplasia das células caliciformes, infiltrado eosinofílico e espessamento da musculatura lisa duodenal. Houve aumento na expressão de STAT 6 nos animais infectados. O tratamento com a Dexametasona inibiu drasticamente estas alterações. Entretanto o número de parasitas foi significativamente maior nos ratos infectados tratados quando comparados aos infectados. As alterações intestinais durante a infecção ocorreram na tentativa de expulsar o parasita e resolução da infecção. Contudo, a inibição deste processo provocada pela Dexametasona possivelmente retardou ou impediu a resolução da infecção. |