Estudo proteômico em saliva de pacientes adultos portadores de hipopituitarismo congênito em busca de biomarcadores que reflitam a deficiência de GH e a sua reposição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Paulo Cesar Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-02052022-082927/
Resumo: Objetivo: Identificar as proteínas salivares mais relevantes que representam tanto o estado de deficiência de GH quanto a substituição de rhGh por pacientes com deficiência de GH. Metodologia: A saliva foi coletada de pacientes com deficiência de GH e controles saudáveis. A extração das proteínas salivares foi realizada com solventes orgânicos. As proteínas extraídas foram quantificadas e digeridas com tripsina e, em seguida, foi realizada a análise espectrométrica com nanoUPLC-MS (Q-TOF). As proteínas foram identificadas e a análise estatística multivariada foi utilizada para identificar as proteínas mais relevantes nos grupos. A análise ontogenética também foi realizada. Resultados: As análises de PCA foram compatíveis em todas as análises (pacientes com deficiência de GH sem rhGH versus controles saudáveis, pacientes com deficiência de GH em substituição com rhGH versus controles saudáveis e pacientes com deficiência de GH sem rhGH versus pacientes com rhGH), mas a separação foi nítida no PLS-DA. No estudo entre pacientes com deficiência de GH sem uso de rhGH versus controles saudáveis, as proteínas mais relevantes foram HSP90AA1 e HSP90AB1 (ambas com maior ênfase nos controles), chaperonas estas com inúmeras funções orgânicas. No estudo entre pacientes com deficiência de GH em reposição com rhGH versus controles saudáveis, a proteína proeminente foi a PKM (maior relevância nos controles), que está intrinsecamente envolvida com a glicólise. E no estudo entre pacientes com deficiência de GH sem rhGH versus pacientes em uso de rhGH, a proteína em destaque foi a HIST1H2BL (maior concentração nos que não usam rhGH), envolvida em processos de divisão celular. Conclusão: As proteínas identificadas demonstram o perfil de cada grupo avaliado, sendo estas marcadores da deficiência de GH (HSP90AA1 e HSP90AB1) e da reposição com rhGH (PKM e HIST1H2BL). Este estudo abre portas para o desenvolvimento de uma avaliação ou mesmo um teste para um melhor diagnóstico da deficiência de GH e avaliação da reposição de rhGH por pacientes com deficiência de GH