Relação entre densidade e qualidade de sementes de algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch.) e patogenicidade de Fusarium spp. Link ex Fr.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Pizzinatto, Maria Angelica
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-182811/
Resumo: Em quatro anos agrícolas, avaliou-se a influência da densidade da semente de algodoeiro sobre a sua qualidade e sanidade e sobre a planta resultante. Foram utilizadas sementes dos cultivares IAC 17 e IAC 18, separadas nas seguintes classes de densidade: menor que 0,90 g/cm3, entre 0,90 e 1,00 g/cm3, entre 1,00 e 1,05 g/cm3 e maior que 1,05 g/cm3. As sementes mais densas (maior que 1,00 g/cm3) apresentaram melhor qualidade física e fisiológica que as menos densas (menor que 1,00 g/cm3), considerando-se o peso de cem sementes, o poder germinativo e o vigor. Em condições de campo, essas sementes também originaram maior porcentagem de emergência de plântulas, que conseqüentemente influiu na população de plantas e na produtividade. Essa influência não persistiu sobre a qualidade fisiológica das sementes produzidas por essas plantas, avaliada através da germinação. A melhor condição de sanidade também foi apresentada pelas sementes mais densas (maior que 1,00 g/cm3), Sementes menos densas (menor que 1,00 g/cm3) mostraram maior incidência de Botryodiplodia theobromae, Fusarium spp. e Rhizoctonia sp. e de total de fungos. Não houve influência da classe de densidade sobre a planta resultante, considerando-se também o aspecto da sanidade da semente produzida. Também testou-se a patogenicidade de oito espécies de Fusarium, isoladas de sementes de algodoeiro, sobre plântulas e maçãs do cultivar IAC 20 de algodoeiro. As espécies F. equiseti, F. fusarioides, F. moniliforme, F. oxysporum, F. semitectum, F. solani e F. xylarioides apresentaram patogenicidade às plântulas, em condições de laboratório. Em condições de casa de vegetação, as espécies consideradas demonstraram menor patogenicidade as plântulas. No entanto, as seguintes espécies foram patogênicas às maçãs de algodoeiro: F. equiseti, F. fusarioides, F. moniliforme, F. oxysporum, F. sambucinum, F. semitectum e F. xylarioides. Estas espécies associaram-se às sementes formadas nessas maçãs.