Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Penteado, Priscilla Evelyn |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-04122014-121133/
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Resumo: |
Introdução: O trabalhador de enfermagem que passa por afastamento de trabalho por transtorno mental enfrenta preconceitos e dificuldades, desde seu adoecimento e afastamento até o momento que retorna ao trabalho. As dificuldades e limitações sentidas para realizar as atividades e se reinserir na equipe de trabalho, ainda, são pouco estudadas, evidenciando a necessidade de uma maior compreensão sobre a problemática. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar a percepção dos trabalhadores de enfermagem oncológica afastados por transtornos mentais, sobre o retorno ao trabalho e elaborar propostas de intervenção que facilitem este retorno. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na linha compreensiva e na abordagem qualitativa. A população foi de 564 trabalhadores de enfermagem de um hospital especializado em oncologia no Estado de São Paulo. A amostra intencional foi constituída por oito trabalhadores de enfermagem, sendo seis mulheres e dois homens, incluindo as categorias profissionais de técnicos de enfermagem e enfermeiros, que atenderam ao critério de inclusão, ou seja, que retornaram de afastamento por transtorno mental há, no máximo, seis meses. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética, a coleta dos dados foi realizada através de questionário de caracterização dos sujeitos e entrevista individual, no período de junho a outubro de 2013. Para tratamento dos dados qualitativos foi utilizada a técnica da Análise Temática. Resultados: As categorias que emergiram dos relatos dos trabalhadores evidenciaram as relações entre o trabalho e o adoecimento psíquico: condições de trabalho, situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, estigma da doença mental e as propostas de intervenção. Com relação às condições de trabalho, observou-se que um dimensionamento inadequado e características inerentes ao trabalho em oncologia são percebidos pelos trabalhadores como fatores que levam ao degaste pelo trabalho. Quanto às situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, os relatos mostram que mesmo havendo uma sobreposição de problemas pessoais aos de trabalho, o trabalho foi fator decisivo para o adoecimento. Sobre as situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, evidenciou-se as dificuldades em voltar atuar na assistência direta ao paciente e trabalhar em equipe. O estigma da doença mental se mostrou tanto antes quanto depois do afastamento, denotando dificuldades de compreensão dos sintomas e da cronicidade dos transtornos mentais. Os trabalhadores só tiveram acesso à assistência à saúde dentro da instituição, quando se tronou necessário entrar em afastamento de trabalho. As sugestões de propostas de intervenção de melhorias: na rotina de trabalho; no trabalho em equipe; no suporte à saúde do trabalhador. Conclusões: Os resultados apontam as seguintes necessidades: redimensionamento da equipe, levando em consideração as particularidades do trabalho de enfermagem em oncologia; minimizar o estigma da doença mental dentro da instituição, através esclarecimento das equipes; elaborar propostas de atendimento à saúde do trabalhador portador de transtorno mental. |