Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Elisabete Martins da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-150903/
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Resumo: |
Nesta tese apresento a autobiografia como uma possibilidade de pesquisa em educação (Berkenbrock-Rosito, 2009; Gusdorf, 1991; Paula Carvalho, 1998; Ricoeur, 1991 e 1994; Ferreira-Santos, 1998, 2003 e 2005; Ferreira-Santos & Almeida, 2012), admitindo que a narrativa autobiográfica oportunize o reconhecimento das marcas geradas pela e na pessoa, que ao narrar expressa o seu modo de ser, o seu imaginário. Parte-se do princípio de que o imaginário é a força motriz dos processos de criação e, portanto, da formação dos educadores numa perspectiva da antropologia educacional. Ao narrar seu percurso a educadora tem a oportunidade de reconhecer sua própria autoria, seu modo particular de criar novas experiências a partir das trocas geradas em seu cotidiano. Ao narrar a educadora também pode recriar-se. A narrativa de si, como pesquisa autobiográfica, expressa pelo imaginário o sentido da obra a que cada pessoa dedica sua vida, revelando a diversidade dos seus itinerários de formação. Revela-se como uma oportunidade de reelaboração e de imersão no processo formativo, possibilitando o reconhecimento da obra do narrador ao ressignificar sua própria história. Ao narrar meu percurso profissional pelo caminho da educação, reconheci as marcas de minha autoria impressas em cada uma das experiências profissionais nas quais atuei, como professora alfabetizadora, professora no ensino fundamental, médio e superior, e também como gestora e formadora na rede pública no ensino fundamental e na educação infantil. Em cada uma destas experiências cotidianas reconheci a força do imaginário nos processos formativos. Força manifesta pelas produções autorais, quando deixamos de reproduzir o que fizeram conosco e passamos a criar nosso próprio modo de imprimir nossa marca no que fazemos. A narrativa de si emerge como obra inacabada gerada no trajeto antropológico da pessoa em seu constante processo de constituição, na incessante troca de suas pulsões subjetivas e da objetividade de seu meio sócio-cultural. |