O que é Anonimato? Um estudo pela autoria, vigilância e ativismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Amado, Matheus Disraeli de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-10122021-192256/
Resumo: Esta dissertação de mestrado procurou compreender as características principais do anonimato. Com esse objetivo, fez-se um recorte em três grandes áreas buscando explorar uma bibliografia interdisciplinar que abrange: a discussão de Roland Barthes (2012) e Michel Foucault (2001) sobre a autoria e a relação entre autor, obra e leitor; os estudos de Gary Marx (1999; 2002) e Michael Karanicolas (2014) sobre a vigilância e privacidade em rede; e as produções de Massimo Di Felice (2017), Hank Johnston (2014) e Hans Asenbaum (2018) que exploram questões como movimentos sociais e ativismo. A pesquisa contou com a experiência e a participação nos grupos de ativismo antifascista de São Paulo (R.A.S.H., Palmeiras Antifascista, Coringão Antifascista e Ação Antifascista de São Paulo), no intuito de obter uma perspectiva mais homogênea entre conhecimento acadêmico e conhecimento oral. Analisando as três vertentes foi possível identificar o anonimato como forma de garantir a segurança e a privacidade, além de permitir uma maior liberdade de expressão. Em complemento, observou-se a presença do anonimato em ações coletivas ou produções sem marcas de individualização, nos quais o papel do autor é irrelevante ou impossível de ser identificado devido a uma alta valorização da mensagem ou do papel interpretativo do leitor.