Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Trovati, Graziella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75132/tde-20042011-104149/
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Resumo: |
O mexilhão dourado Limnoperna fortunei é uma espécie exótica que tem causado diversos problemas no ambiente aquático em razão da sua habilidade de formar colônias em estruturas. A espécie adere nas superfícies por filamentos proteicos, causando sérios danos ambientais, sociais e econômicos. A investigação de materiais anti-incrustantes parece ser a alternativa ecológica mais adequada para controle desse molusco. Nesse trabalho foram estudadas as propriedades físico-químicas e a preparação de materiais poliméricos para testes de adesão em campo para cotejar a densidade de incrustação do mexilhão. Foram executados testes de caracterização dos materiais com a finalidade de quantificar parâmetros associados a adesão e a aplicabilidade do material em condições submersas. Foram utilizadas cinco diferentes amostras de poliuretano, desenvolvidos pelo Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros /IQSC-USP, e outros três materiais, aço inoxidável, alumínio e PVC, e então determinados os parâmetros de molhabilidade das proteínas adesivas e as propriedades da superfície. A relação entre a molhabilidade da proteína e os parâmetros químicos de superfície (energia livre de superfície, e seus componentes de dispersão e polaridade) foram examinados com base na tensão superficial crítica, no trabalho de adsorção e no trabalho da adesão. Os resultados sugerem que os materiais que possuem baixa energia livre de superfície têm baixa molhabilidade da proteína. Foi verificado uma relação entre o aumento do componente polar dos materiais quando o trabalho de adsorção diminui para as proteínas, o que significa, que a adsorção das moléculas de proteínas em uma superfície não polar é predominante em relação àquela de uma superfície polar, em solução aquosa. A densidade de mexilhões aderidos nas placas testes, em campo, não mostrou associação com os valores medidos da energia livre de superfície e do componente de dispersão. Contudo, foi observado que as resinas de poliuretano com polaridade na faixa de 1,03-1,14 mJm-2 mostraram-se altamente eficientes, incrustação < 0,5%, como revestimento anti-incrustante. |