Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Rosana Peporine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-22012014-162204/
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Resumo: |
Os fonólitos porfiríticos de Fernando de Noronha apresentam conteúdo variável de feno e microfenocristais ( \'+ OU -\' 12 a \'+ OU -\' 40%) de feldspato alcalino (\'Or IND. 65-50 Ab IND.35-50 An IND.<3\'), nefelina, noseana, clinopiroxênio zonado (salita titanífera, salita até salita sódica ou ferrossalita sódica) e anfibólito com inclusões de apatita (pargasita com \'Fe POT.2+\', kaersutita a ferro-kaersutita), além de escassos microfenocristais de magnetitas titaníferas e titanita, em meio a matriz traquítica composta por feldspato alcalino, nefelina, prismas curtos, dispersos, de ferrosalita sódica a egirina-augita e magnetita titanífera. Nos fonólitos porfiríticos da \"pedreira\" de granulação mais grossas e mais rico em minerais máficos, foram encontrados xenocristais de diopsídio e de olivina; esta última apresentando borda de reação e coroa em contato com a matriz. Os fonólitos afíricos por apresentarem diferencás mineralógicas e texturais entre si, foram divididos em dois grupos: Grupo I de composição semelhante a matriz dos fonólitos porfiríticos e Grupo II com sodalita e agrupamentos de prismas longos de egirina a egirina com titânio formando textura em feltro. Os dados químicos das rochas (elementos maiores, menores e traços) ilustram o caráter mais evoluído dos fonólitos afíricos do grupo II que aparecem empobrecidos em elementos compatíveis (\'Al IND.2 O IND.3\', FeO, CaO, Sr, Ba, P, Ti) e enriquecidos em elementos incompatíveis, sugerindo fracionamento de feldspato, apetite, titanita e magnetita titanífera a partir de uma composição semelhante à dos fonólitos porfiríticos. Dados de elementos terras raras mostram também que os fonólitos afíricos do Grupo II são fortemente empobrecidos em terras raras médias confirmando o fracionamento de minerais acessórios como apatita e titanita. As composições mineralógicas e químicas dos fonólitos porfiríticos variam de um domo para o outro sugerindo a existência de reservatórios magmáticos distintos. A ocorrência dos dois tipos de fonólitos afíricos (grupos I e II) num mesmo domo poderiam representar pulsos de líquidos fonolíticos distintos menos e mais diferenciados. As razões de \'ANTPOT 87 Sr\'/ \'ANTPOT 86 Sr\' e \'ANTPOT 143 Nd\'/\'ANTPOT 144 Nd\' ilustram a semelhança isotópica das rochas de Fernando de Noronha com as das ilhas do Hawaí e São Miguel (Açores) e confirmam a natureza mantélica compatível com ambientes de ilhas intraplaca ou de montanhas de fundo de mar de pequeno volume. |