Confiabilidade e probabilidade de sobrevivência em implantes estreitos e extra-estreitos com conexão Cone Morse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Guimarães, Géssyca Moreira Melo de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-29042022-103937/
Resumo: As diversas possibilidades de tratamento com implantes dentários ainda são um desafio para estudos clínicos. Ainda mais com os diferentes cenários relacionados aos diâmetros, pilares, parafusos, modo de fixação e resposta óssea. Por isso, o presente estudo tem como objetivo estimar a probabilidade de sobrevivência de implantes estreitos e extra estreitos com conexão cone morse (Titaoss Max Extract) de 2.9 mm de diâmetro e 9 mm de comprimento, comparando com de 3.5 mm de diâmetro e 9 mm de comprimento, por meio de teste de fadiga em equipamento de ensaio mecânico (Instron ElectroPlus E3000). Oitenta e quatro implantes foram divididos em 4 grupos de acordo com o diâmetro e tipo de fixação do pilar (parafusado ou cimentado), todos os implantes foram submersos verticalmente em resina acrílica, dentro de um tubo plástico de 25 mm de diâmetro. Os pilares foram torqueados aos implantes e as coroas dos incisivos superiores padronizadas foram cimentadas ou parafusadas. Os 4 grupos foram submetidos a um teste de vida acelerado por escalonamento (SSALT) na água por meio da aplicação de carga de 30 graus fora do eixo lingualmente na borda incisal das coroas usando um indentador plano de carboneto de tungstênio até a fratura ou suspensão. As curvas de Weibull de probabilidade de nível de uso e confiabilidade para a conclusão de uma missão de 50.000 ciclos a 50 N e 100 N foram calculadas e plotadas. O módulo de Weibull e a resistência característica também foram calculados e plotados e as amostras fraturadas foram analisadas em um microscópio eletrônico de varredura. Os valores de beta foram de 0,5 para os grupos 2 e 3 e 1,0 para os grupos 1 e 4, indicando que a resistência do material teve mais influência nas falhas para os grupos 2 e 3 e, nos grupos 1 e 4, as falhas ocorreram principalmente pelo acúmulo de danos por fadiga. Todos os grupos de implantes estreitos e extra-estreitos apresentaram alta probabilidade de sobrevivência em 50 N (95%, IC: 90%). Entretanto, ao ser calculada uma missão a 100N, observou-se ausência de sobreposição entre os grupos, indicando uma diferença estatisticamente significante no grupo 2.9 mm parafusado (grupo 1), com os demais (15%). O módulo de Weibull variou de 6 a 9. A resistência característica do grupo 1 foi 114, grupo 2 148, grupo 3 150 e grupo 4 207. O modo de falha envolveu predominantemente a fratura do pilar e / ou do parafuso do pilar, enquanto 2 implantes extra-estreitos e 1 estreito foram fraturados. Portanto, todos os grupos de implantes estreitos e extra-estreitos exibiram uma alta probabilidade de sobrevivência para as forças mastigatórias fisiológicas.