Comparação da retenção friccional pilar/implante em diferentes junções cone Morse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gonçalves, Gabriela Sumie Yaguinuma [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236665
Resumo: A conexão pilar/implante é decisiva por incorporar os componentes anti-rotacionais e receber o assentamento protético. A conexão cone Morse (CM) surgiu na tentativa de minimizar problemas biomecânicos e gaps frequentes nas demais conexões. Entretanto, o CM sofreu variações ao longo do tempo, sobretudo na angulação cônica interna e incorporação de indexador. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar a retenção friccional, por meio de teste de tração, entre diferentes implantes CM e seus respectivos pilares protéticos em função da angulação das paredes internas do cone no implante e da presença ou não do indexador no pilar. Foram formados oito grupos de pilar/implante de titânio (n=12), todos com conexão CM, e submetidos a teste mecânico de tração em uma máquina de ensaios universais para avaliação da retenção friccional.As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software Sigma Plot. Dada a distribuição normal (p > 0.05) dos dados avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk para todos os 8 grupos analisados, foi realizada a análise estatística paramétrica pela Anova 2 fatores com pós teste de Tukey. Na comparação intra-grupos, apenas no modelo CMH (Cone Morse Hexagonal) a presença do index não influenciou a retenção friccional do conjunto pilar/implante; já para os modelos HIM (Hexágono Interno Morse) e CMI (Cone Morse Indexado), a presença do index prejudicou a retenção friccional. E, no caso do HIL (Hexágono Interno Large), a presença do index foi benéfica para a retenção friccional. Na avaliação entre os diferentes modelos independente do index, os menores valores foram encontrados para o grupo CMH, enquanto os maiores valores de resistência friccional foram obtidos para o grupo CMI. A incorporação do index e os diferentes modelos de implantes estudados influenciaram, negativamente, a retenção friccional dos pilares protéticos, ainda, quanto maiores as angulações das conexões cone Morse, menores foram os valores de força máxima necessários para desalojar pilar/implante, ou seja, menor foi a retenção friccional dos mesmos.