A competitividade da mineração nacional com ênfase no minério de ferro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Ferreira, Gilson Ezequiel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-24052024-133531/
Resumo: Esta tese procura mostrar a competitividade da economia mineral brasileira e, em particular, do minério de ferro, analisando o seu comportamento nos últimos anos, visando subsidiar os órgãos encarregados de planejamento na elaboração de umapolítica mineral auto-sustentada para o próximo milênio. Foram abordados os principais determinantes da competitividade da indústria mineral brasileira, principalmente no que se refere à organização, à gestão e também aos aspectosinfra-estruturais, tais como: ferrovias, portos, transportes marítimos, tecnologia e energia. A estrutura da indústria extrativa do minério de ferro foi apresentada enfatizando-se os aspectos macroeconômicos no contexto de uma economiaglobalizada, levando-se em conta o comportamento da concorrência, dos preços e de outros fatores que podem afetá-la. Procurou-se mostrar a estreita correlação entre a indústria extrativa de minério de ferro e a indústria do aço, assim como adinâmica da composição acionária das empresas, principalmente quanto a fusões e aquisições recentes. O movimento de concentração da oferta deve continuar nos próximos anos, com a tendência dos produtores com grande e significativas reservas ecapacidade operacional dominarem o mercado. A perspectiva é de que o Brasil e a Austrália consolidarão suas posições de hegemonia no mercado transoceânico de minério de ferro nos próximos anos incrementando a participação dos atuais 66%para 70%. A indústria brasileira já se encontra bem estruturada, com alta escala de produção, com uma infra-estrutura eficiente e com boa articulação com os compradores.