Características da toxicidade promovida por oxisteróis em células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea de pacientes com leucemia mieloide aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Paz, Jessica Liliane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ROS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-16102019-161618/
Resumo: A leucemia mieloide aguda (LMA) é uma neoplasia que afeta a maturação das células-tronco hematopoiéticas (CTH), comprometendo a produção dos componentes saudáveis da medula óssea. A LMA acomete pessoas de todas as idades e a sobrevida de indivíduos portadores da doença ainda é baixa. Vários estudos relatam a interação das células-tronco mesenquimais (CTM) na regulação e manutenção das CTH, onde podem secretar mediadores no microambiente que estão envolvidos na malignidade dos tumores hematológicos. Desse modo, são imprescindíveis novas formas de adjuvantes terapêuticos no combate ao câncer. Como forma de tratamento adjuvante, estudos demonstraram que substâncias como oxisteróis, que são compostos oxidados do colesterol, tem a capacidade de induzir morte celular em diversas linhagens celulares. Portanto, este trabalho relata as características de morte celular dos oxisteróis 7-cetocolesterol (7-KC), colestane-3Beta-5Alfa-6Beta-triol (Triol), 3,5 colestane-7-ona (Colestona), 3Alfa-5Beta-6Alfa-colestane-3,6-diol (Diol), acetato de colesterol (Acetato), 7-oxocolesterol-5-em-3-beta-il-acetato (7-oxo), 5Beta-6Beta epoxicolesterol (Epoxi) em CTM de indivíduos portadores de LMA. Os resultados indicaram que os oxisteróis 7-KC e Triol tiveram efeitos citotóxicos promovendo a morte celular. O 7-KC foi avaliado em relação aos mecanismos de sua citotoxicidade, gerando aumento de ROS, apoptose e autofagia de modo dose-dependente, o que explica pelo menos em parte, seu efeito citotóxico. Desse modo, o 7-KC apresenta potencial efeito como adjuvante terapêutico