Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matos, Ronilza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-04072013-154254/
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Resumo: |
O presente trabalho objetivou testar o uso da secagem prolongada (30s) na tentativa de melhorar a habilidade do método de fluorescência a laser em avaliar a atividade de lesões de cárie oclusais em dentes decíduos. Noventa e três crianças, com idade entre 4 e 14 anos, concluíram todas as fases deste estudo. Um examinador, previamente treinado, realizou as medições, após secagem prévia por 3 segundos (controle) e 30 segundos, com o aparelho de fluorescência a laser (Ddpen) nas superfícies oclusais dos molares decíduos selecionados (n=515). Para a validação concorrente, os dentes previamente selecionados foram classificados por dois examinadores quanto à presença e atividade das lesões de cárie através do critério de inspeção visual ICDAS e a avaliação da atividade das lesões foi realizada através da ponderação mental das características clinicas da lesões. Para a validação preditiva, após 1 ano do exame inicial, 19 crianças foram reexaminados pelos métodos descritos acima. Com o intuito de verificar a habilidade do método em diferenciar lesões ativas e inativas, foram consideradas as medições após 3 s e 30 s de secagem, além da diferença entre essas medidas (DIF 30s-3s). Para isso, foram utilizadas análises de regressão linear multinível. Para a validação preditiva, modelos de regressão logística foram usados e o risco relativo com intervalo de confiança de 95% foi calculado. Houve discreta diferença entre os dois tempos de secagem (3s e 30s). Para as lesões clinicamente em esmalte, não houve diferença na magnitude das leituras do DDpen, independentemente do tempo de secagem utilizado. Entretanto, quando foi considerado somente lesões não cavitadas, observaram-se, em média, maiores leituras para as lesões de cárie inativas do que para as ativas, efeito que desapareceu quando a análise foi ajustada pela pigmentação das lesões não cavitadas. A DIF 30s-3s não contribuiu na diferenciação de lesões inativas e ativas, nem considerando lesões clinicamente em esmalte, nem apenas as lesões não cavitadas. As lesões cavitadas ativas tiveram maior leitura de fluorescência a laser que as lesões inativas. Na validação preditiva, as medidas de fluorescência a laser também não foram associadas à progressão das lesões, nem à alteração do status de atividade. Isso foi válido para ambos os tempos de secagem e para a DIF 30s-3s. Conclui-se que a fluorescência a laser é capaz de diferenciar, quanto à atividade, apenas lesões de cárie cavitadas, independente do tempo de secagem utilizado e que a medida da diferença entre as leituras obtidas após secagem de 3s e 30s não auxilia na classificação do status de atividade das lesões de cárie não cavitadas. |