Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cesar Augusto Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-05082016-154853/
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo analisar a possibilidade de formação do indivíduo na sociedade industrial com base naquilo que se configurou como uma determinação importante, a saber, a produção em série que, para se realizar, demanda um esquema produtivo previamente estabelecido, um planejamento rigorosamente calculado, racionalmente construído de acordo com uma razão que expressa os interesses lucrativos do modo de produção capitalista. Objetivamos discutir o modo de produção capitalista industrial que se torna ideologia de si mesmo, como uma metafísica que se torna real por meio dessa produção. Ação real produtiva e esquema metafísico se autodeterminam mediados, ou determinados, pelo lucro. É um sistema que traz em si um modelo de racionalidade técnica e tecnológica que se tornam meio da imposição do esquematismo da produção sobre os indivíduos e em direta relação de correspondência à pseudoformação causadora do obscurecimento da subjetividade. Investiga-se a esquematização que a indústria cultural realiza na produção cultural. Tal esquematização atua já no campo da produção da cultura, determinando minuciosamente a elaboração dos objetos culturais. Analisam-se as condições de possibilidade da individualidade construir-se ou não no período contemporâneo. A infantilização e a obnubilação do desenvolvimento humano aparecem como resultado do processo do modo de produção capitalista industrial. O eu é derrotado antes mesmo de constituir-se, porque o diferente nunca é produzido em série. Conclui-se, então, que, no modo de produção capitalista industrial, os obstáculos para a formação do indivíduo e sua pseudoformação socializada não estão apenas no consumo dos produtos culturais mercantilizados. Tais limites já se originam concretamente na produção por meio do esquematismo alienado dos homens e imposto a eles |