Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Tunes, Regina Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-16032016-135145/
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Resumo: |
Essa pesquisa se insere na recente temática denominada de Geografia da Inovação que tem por objetivo principal compreender as relações entre território e inovação. Inovação se trata da produção de um bem ou a da prestação de um serviço novo ou substancialmente aprimorado no mercado com o objetivo de aumento da produtividade e de reprodução do capital. Compreendemos a relação entre a inovação e o território não apenas do ponto de vista da localização no território, mas sim a partir da perspectiva dos sistemas territoriais de inovação (Vale, 2012) que o território adquire protagonismo no processo de produção. Para compreendermos dessa forma dois pressupostos são importantes. Primeiro é necessário esclarecer que, dada as características da inovação brasileira (analisadas a partir dos dados do IBGE, 2013), estamos lidando com a inovação interativa (Lundvall, 2005; Méndez, 1998) que compreende a inovação como um processo baseado em relações de aprendizagem entre os agentes da inovação. Segundo, a análise da inovação interativa entende-a como um processo social e territorializado pois os processos de aprendizagem tem uma lógica territorial (Maillat, 2002) em que se evidencia um forte elo entre o território e os agentes inovativos através de relações de cooperação, concorrência e interação que ocorrem em redes e geram sinergias entre eles. As relações em rede entre os agentes inovativos no processo de aprendizagem e de inovação são denominados de redes de inovação (Maillat, 1996). O entendimento das redes de inovação passa pela compreensão da dialética rede e território que, ao contrário da interpretação hegemônica de um processo de desterritorialização e, dessa forma concordando com Haesbaert (2002), podem também evidenciar a formação de novos territórios, tanto no sentido que o autor denomina de território-rede como também na forma de um território-zona. Dada as características da inovação interativa apresentadas aqui nosso objetivo da pesquisa é analisar a formação de um território inovador no Brasil na primeira década do século XXI, momento este em que as atividades econômicas ligadas a inovação, denominada na pesquisa de economia do conhecimento (Diniz e Gonçalves, 2005), ganham forte impulso através da atuação do Estado e do capital privado inovador. A hipótese da pesquisa é que a região da macrometrópole paulista pode ser considerada o território inovador brasileiro pois essa região apresenta as condições gerais de produção que possibilitam a integração em redes distantes apoiadas pelas TICs (tecnologia de informação e comunicação) aos fluxos mundiais que interligam os grandes centros inovadores no mundo, denotando assim o caráter de território-rede, como também se configura em um território-zona pela concentração da produção inovadora nessa região na primeira década do século XXI. |