Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Viana, Rosa Maria Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-25082020-094248/
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Resumo: |
O colesteatoma é um tumor destrutivo do ouvido médio que pode resultar em complicações importantes. A patogênese do colesteatoma não é conhecida em detalhes, e alguns fatores associados ao seu desenvolvimento têm sido identificados. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de vírus respiratórios e Papilomavírus em tecidos de colesteatoma primário por PCR e imunohistoquímica (IHQ). Os fenótipos celulares foram determinados pela técnica de SIMPLE (Sequential Immunoperoxidase Labeling and Erasing Method). Para isso, foram testadas 26 amostras de tecidos de colesteatoma primário embebidas em parafina retirados de pacientes operados no Hospital da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Das 26 amostras testadas, 9 (35%) foram positivas nesse tecido para rinovírus humano (HRV), enterovírus humano, metapneumovírus humano e bocavírus humano. Além da detecção de genoma por qPCR, também foi possível nesse tecido detectar proteína viral e determinar fenótipos celulares que apresentavam marcação positiva para HRV, HEV e HPMV. Os fenótipos celulares incluíram: linfócito T cd8+, linfócito T cd4+, linfócito B, macrófagos, células dendríticas, fibroblasto e células epiteliais. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo de detecção de vírus respiratórios em tecidos de colesteatoma primário. Os vírus detectados nesse estudo foram os mesmos detectados em um estudo prévio com lavado de otite média com efusão de crianças que foi realizado em colaboração com o nosso grupo de pesquisa. Com os nossos achados podemos concluir que o tecido de colesteatoma primário pode ser um sítio de infecção para esses vírus respiratórios e que talvez a presença deles possa refletir na patogênese da doença. |