Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Aldrighi, Dante Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-10032023-101544/
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Resumo: |
Este trabalho trata das relações entre fatores financeiros e desenvolvimento econômico sob uma perspectiva teórica e empírica. Na primeira parte, revisita-se a literatura, privilegiando-se seus aspectos teóricos: discute-se o debate ensejado pelas teses de McKinnon e de Shaw (o chamado paradigma da repressão financeira)\', o paradigma da Economia da Informação e a ênfase que seus defensores concedem às imperfeições nos mercados financeiros derivadas dos problemas de informação; e os approaches que associam o êxito do processo de industrialização retardatária à adoção pelo estado de controles sobre o sistema financeiro no âmbito de uma estratégia de desenvolvimento (a exemplo das análises de Zysman, Taylor e Akiüz e Kotte). Na segunda parte, estas questões são retomadas à luz da experiência coreana de desenvolvimento. Examina-se nesta seção como o estado construiu um arcabouço financeiro subordinado às exigências do crescimento econômico acelerado e do upgrading industrial, argumentando-se que o recurso às políticas financeiras de targeting setorial (como garantia de suprimento de crédito, juros subsidiados e parceria implícita do estado nos riscos dos investimentos em setores priorizados pelos planos de desenvolvimento) promoveu o alongamento do horizonte temporal contemplado pelas empresas, incentivando-as a se engajarem em investimentos em indústrias com elevadas economias de escala e com grande potencial de learning by doing e em modernização tecnológica investimentos que dificilmente se efetivariam caso os mercados financeiros fossem livres. |