Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Luciane de Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-07012016-174413/
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Resumo: |
O pêssego é um fruto de alta perecibilidade, deteriorando-se rapidamente em temperatura ambiente. Dessa forma, é necessário o uso da refrigeração para prolongar o período de conservação. Entretanto, o uso de baixas temperaturas pode promover danos por frio, como a lanosidade, limitando o armazenamento e a aceitação pelos consumidores. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de técnicas pós-colheita na redução da lanosidade e na conservação da qualidade de pêssego \'Douradão\' armazenado sob refrigeração. As técnicas utilizadas foram: aplicação de etileno, 1-metilciclopropeno (1-MCP), condicionamento térmico e atmosfera modificada passiva. O trabalho foi dividido em quatro experimentos. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da aplicação de etileno em diferentes tempos de armazenamento, combinado ou não com a aplicação de 1-MCP na saída câmara fria (SCF). No segundo experimento avaliou-se o efeito de diferentes tempos de exposição dos frutos ao condicionamento térmico (24 ou 48h). No terceiro experimento avaliou-se o efeito combinado da aplicação de etileno antes da refrigeração com embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 60 ou 80 μm e o 1-MCP na SCF. No quarto experimento foi avaliado o efeito combinado do condicionamento térmico (24 ou 48 h) e o PEBD (60 ou 80 μm). Em todos os experimentos os frutos foram armazenados a 0°C por 30 ou 40 dias (+ 3 dias de comercialização simulada a 25°C). Os tratamentos com a aplicação de etileno, independente do momento da aplicação e do uso ou não de 1-MCP na SCF, reduziram a lanosidade, sem afetar os demais atributos de qualidade, ampliando a conservação para 30+3 dias. A aplicação de 1-MCP na SCF não afetou a qualidade dos frutos de maneira geral. Os tratamentos com condicionamento térmico de 24 e 48 h reduziram a lanosidade até os 30+3 dias. No entanto, o tratamento de 48 h intensificou a perda de massa, a solubilização das pectinas e a podridão, reduzindo a qualidade dos frutos. Os tratamentos de aplicação de etileno e PEBD de 60 μm, com ou sem 1-MCP na SCF, reduziram a lanosidade, a perda de massa e proporcionaram maiores valores de compostos fenólicos, capacidade antioxidante e ângulo de cor aos 30+3 dias. A aplicação de etileno e PEBD de 80 μm com ou sem 1-MCP SCF foi eficiente na redução da lanosidade e na manutenção dos demais atributos de qualidade até os 40+3 dias. O condionamento térmico de 24 ou 48 h e PEBD de 60 ou 80 μm reduziram a lanosidade e a perda de massa, e resultaram em maior atividade da poligalacturonase e capacidade antioxidante, e maiores teores de compostos fenólicos. A aplicação de etileno e PEBD de 80 μm, com ou sem 1-MCP na SCF, são os melhores tratamentos para essa cultivar, ampliando a vida útil dos frutos para 40 dias sob refrigeração. |