Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Romanelli, Nancy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06072011-100943/
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Resumo: |
A presente dissertação persegue dois objetivos interligados: o primeiro é examinar o vínculo existente entre individuação e escolarização, em crianças de 0 a 5 anos, tomando como referência certo conjunto de contribuições conceituais e metodológicas formuladas por Lev Vigotski; e o segundo é extrair algumas consequências teóricas desse vínculo, para o trabalho pedagógico na educação infantil. Para tal, foram adotadas duas linhas investigativas: uma diz respeito ao resgate do papel crucial da perspectiva dialético-marxista na psicologia histórico-cultural; e outra busca identificar possíveis interfaces entre temas vigotskianos (o desenvolvimento das funções psíquicas superiores, o vínculo pensamento-linguagem, o papel da imaginação na formação da consciência) e os processos de individuação e escolarização na educação infantil. Foram consultados como principais fontes de dados diversos escritos de Vigotski e de comentadores de sua obra. Pôde-se chegar às seguintes conclusões: o vínculo individuação-escolarização, na criança de 0 a 5 anos, está diretamente relacionado à internalização da palavra (especialmente, a apreensão dos conceitos espontâneos), aos sentidos partilhados nas vivências escolares e ao papel da imitação no desenvolvimento da imaginação; o processo de individuação é potencializado quando o educador, atento à função da palavra na formação da consciência da criança, estimula o movimento corporal, a espontaneidade e a curiosidade por meio de diversas formas de expressão artística, brincadeiras e outras atividades com clara função social. Finalizando, destaca-se a importância da dimensão metodológica nos estudos de cunho histórico-cultural, aponta-se que a análise crítica do educador a respeito de sua própria atividade reverbera diretamente nos processos de individuação e escolarização das crianças, e se chama a atenção para o problema da transposição, na educação de crianças de 0 a 5 anos, de estudos vigotskianos, a respeito do desenvolvimento do pensamento, realizados com crianças a partir dos 7 anos. |