Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sabino, Letícia Akemi de Araújo Sakamoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-04012017-104433/
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Resumo: |
As habilidades manuais podem estar prejudicadas na paralisia cerebral (PC), interferindo nas atividades funcionais do cotidiano da criança, como alimentar-se, ir ao banheiro, brincar, o que ocasiona impacto negativo na vida dela e da família. Objetivo: elaborar, aplicar e analisar um protocolo de avaliação da função manual de crianças com PC, de 0 a 7 anos e 11 meses de idade. Método: estudo dividido em 2 etapas - 1) planejamento: definição de objetivo e população alvo, realização de revisão da literatura sobre instrumentos já existentes, tipos de itens e formato de instrumento, 2) construção: construção I -desenvolvimento dos itens, seleção dos instrumentos utilizados como base do protocolo, seleção dos itens relevantes por faixa etária, análise dos itens e adequação do protocolo; projeto piloto - aplicação do protocolo junto a 36 crianças de 0 a 7 anos e 11 meses, sendo 18 com PC e 18 com desenvolvimento típico (DT), análise dos itens e adequação do protocolo; construção II - validação de conteúdo por profissionais/pesquisadores experientes (experts) na área, elaboração e envio do questionário aos juízes especialistas, revisão dos itens (inclusão e exclusão), análise das avaliações dos especialistas e adequação do protocolo. Resultados: foram selecionados 238 itens, sendo 38 itens da Escala Lúdica Pré Escolar de Knox (ELPKR), 126 do Inventário Portage Operacionalizado (IPO), 32 do Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II (TTDD-R), 38 do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) e 4 do Manual de Avaliação Motora - Escala de Desenvolvimento Motor (MAM-EDM). Todos os itens foram revisados. Realizou-se o agrupamento de 161 itens recorrentes, totalizando 120 itens, os quais foram aplicados em crianças com PC e DT. Após a aplicação, em nova análise do protocolo, foram agrupados 6 itens semelhantes, divididos 2 e excluídos 7, totalizando 109 itens, os quais foram enviados em forma de questionário para os juízes especialistas. Na sequência, as avaliações dos experts foram analisadas e, então, 3 itens foram agrupados, 1 item subdividido e 7 itens excluídos, chegando-se a um protocolo final com 101 itens, divididos em 8 faixas etárias: de 0 a 5 meses, de 6 meses a 11 meses, de 1 ano a 1 ano e 11 meses e, sucessivamente, na sequência anual até de 4 anos a 4 anos e 11 meses; em seguida há uma faixa etária de 5 anos a 6 anos e 11 meses e, após, a faixa etária de 7 anos a 7 anos e 11 meses. O resultado foi então denominado de Avaliação Manual Infantil Geral e Objetiva - AMIGO. Foram observadas 2 crianças de cada grupo em cada faixa etária, sendo que as crianças com DT apresentaram, no geral, melhores pontuações quando comparadas às crianças com PC da mesma faixa etária. Considerações finais: a avaliação AMIGO foi considerada válida e alcançou seu objetivo principal. Ainda está, porém, em processo de construção e, em estudos futuros, passará por mais duas fases de construção, sendo elas a fase III - avaliação quantitativa e a fase IV - validação, para que possa ser considerada totalmente válida e segura a sua utilização na prática clínica e na pesquisa científica. |