Linguagem e representação gráfica em projeto: análise do acervo do Concurso Opera Prima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Campos, Fernanda Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-10102018-100718/
Resumo: Este trabalho busca contribuir para o debate sobre o ensino de Arquitetura e Urbanismo, assim como para a própria profissão do Arquiteto e Urbanista, mostrando a importância da representação gráfica como meio arquitetônico, fazendo com que se repensem as linguagens gráficas e as ferramentas utilizadas pelos profissionais da área, assim como seus ensinamentos e suas aplicações nos cursos de graduação. Para isso, foram levantadas e sistematizadas as principais formas de linguagem e representação gráfica arquitetônica utilizadas pelos estudantes de arquitetura, procurando conhecer melhor quais são estas ferramentas e como elas são incorporadas nos trabalhos desses estudantes e profissionais. Através do estudo de caso, faz-se uma análise dos projetos vencedores do concurso Opera Prima [que se coloca como referência da produção das faculdades e escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil], desde a sua criação, em 1988, levando em consideração quais as formas de representação utilizadas pelos projetos vencedores e os temas projetuais recorrentes, buscando, inclusive, desenvolver uma correlação entre esses dois elementos. Como resultado gráfico, é proposto um infográfico que mostra algumas dessas imagens analisadas e catalogadas de acordo com a tipologia de projeto e a representação utilizada em cada uma delas. O trabalho também estabelece relações entre essas formas de representação e a inovação tecnológica no período em questão [de 1988 a 2018], visto que novas ferramentas digitais de projeto e representação passam a ser utilizadas, interferindo tanto no processo projetual, como no resultado gráfico das peças finais entregues. Somam-se a isso breves relatos sobre a história do ensino de Arquitetura e concursos no país, visto que o objeto de análise deste trabalho é retirado de um concurso de estudantes.