O cineasta historiador: o humor frio no filme Sábado, de Ugo Giorgetti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pavam, Rosane Barguil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25052012-164144/
Resumo: Herdeiro da comédia italiana de Dino Risi e Mario Monicelli, o diretor paulistano Ugo Giorgetti faz no longa-metragem Sábado um exercício de reflexão que o aproxima da tradição melancólica e autoderrisória dos escritores Laurence Sterne, Xavier de Maistre e Machado de Assis. O humor frio do diretor não nega a piada, embora prescinda dela seguidas vezes em busca da conscientização histórica de seu público para um estado de ruína social. É um filme em que os meios-tons, não a calidez cômica, evocam o abandono de comando do país, desprovido da mediação de instituições como o governo e a justiça.