Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Mariana Peres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-04072007-132542/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil eletrocardiográfico dos eqüinos praticantes de hipismo clássico em São Paulo e também se estes parâmetros sofrem influências em relação ao tipo de atividade física desempenhada pelo animal (provas de salto abaixo de 1,20 metros e provas acima de 1,20 metros), faixa etária e fatores sexuais. Foram utilizados 100 eqüinos de hipismo clássico, representados por 61 machos e 39 fêmeas, com idades entre 4 e 19 anos. A freqüência cardíaca variou de 18,50 batimentos por minuto (bpm) a 89,45bpm, com média de 40,2077±13,3321, o ritmo cardíaco mais freqüente foi o sinusal com 56%, seguido de taquicardia sinusal 23%, arritmia sinusal 20% e bradicardia sinusal com 1%. As alterações encontradas foram: marcapasso migratório 25%, bloqueio átrio-ventricular de 2°grau (BAV de 2°grau) 9%, BAV de 1°grau 7%, complexos ventriculares prematuros 2% e bloqueio sinoatrial/ \"sinus arrest\" e complexos atrial prematuro com 1%. O eixo elétrico no plano frontal em 87% dos casos esteve entre o e +90 graus. O score cardíaco médio foi de 94,9±16,1milisegundos e em relação à duração na derivação bipolar II, obteve-se onda P com 0,1100±0,0242 segundos, intervalo P-R com 0,3140±0,0744 seg., complexo QRS com 0,0908±0,0250 seg., intervalo QT com 0,4908±0,0536 seg. e onda T com 0,1130±0,0330 seg. Quanto à amplitude também na derivação bipolar II, obteve-se onda P única em 35% dos casos com média de 0,2671±0,0747 milivolts, onda P bifásica em 11% dos eqüinos com média de 0,3136±0,1098mV e onda P bífida em 54% dos animais, sendo esta dividida em porção 1 e 2 (P1 e P2), P1 teve média de 0,1352±0,0492mV e P2 teve média de 0,2259±0,0502mV. A onda R e a onda T estiveram presentes em 100% dos eqüinos obtendo média de 1,0220±0,5028mV e 0,4425±0,2042mV, respectivamente. Quanto à morfologia, considerando-se todas as derivações analisadas, encontraram-se 11 configurações distintas para a onda P e 5 configurações diferentes para o complexo QRS e para a onda T. Segundo as análises estatísticas, houve diferenças significativas na duração, amplitude e morfologia de algumas ondas, intervalos e complexos, em relação ao grupo de atividade física, sexo e idade. |