Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Buzzetti, Ananda Parra
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Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de
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Banca de defesa: |
Almeida, Fernando Queiroz de,
Manso Filho, Hélio Cordeiro,
Berbari Neto, Felipe |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14078
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo proceder as avaliações clínicas e ultrassonográficas de equinos em treinamento complementar em esteira ergométrica. Foram utilizados 15 equinos da raça Brasileiros de Hipismo (BH), divididos em dois grupos: T1, com sete animais em treinamento físico complementar ao treinamento padrão da Escola de Equitação do Exército. O treinamento complementar foi executado na esteira ergométrica, em plano inclinado: T2, com oito animais em treinamento padrão utilizados na Escola de Equitação do Exército. O treinamento na esteira consistiu em duas fases: a primeira fase foi realizada em seis semanas, com treinamentos distintos em dois dias da semana, o primeiro dia era compostos de aquecimento, uma sessão de exercícios com inclinação da esteira a 7% e, seguida da recuperação; o segundo dia de treinamento, diferenciado em três sessões sequenciais de exercícios com inclinação da esteira a 7%, 7% e 13%. A segunda fase foi semelhante à primeira fase, porém, com duração de dez semanas, dois dias na semana com três sessões sequenciais de exercícios com inclinação da esteira a 13%. Foram realizadas duas competições, uma inicial e outra final do período de treinamento. As amostras de sangue foram coletadas por punção na veia jugular, no início e ao final do treinamento complementar e, nas competições inicial e final, para avaliação da higidez dos animais e das concentrações plasmáticas de AST, CK, LDH, ácido úrico, glicose e lactato. A frequência cardíaca foi aferida com o Polar Equine, no início da primeira fase e ao final da segunda fase do treinamento complementar na esteira. Foram avaliadas frequência cardíaca basal, mínima e máxima, antes, durante e após o treinamento complementar. As imagens ultrassonográficas foram realizadas nas competições inicial e final, de forma mediolateral (DML) e dorso-palmar/plantar (DDP) dos membros locomotores torácico e pélvico esquerdo dos equinos, sendo avaliados a ecogenicidade e área da seção transversal dos tendões TDFS e TFDP, nas zonas IA, IIB e IIIB. No treinamento complementar, os valores de CK e ácido úrico apresentaram diferença significativa entre os tempos de coleta, apresentando variações entre 140,4 e 185,3 UI/L e 0,49-0,60 mg/dL, respectivamente. A LDH apresentou diferença significativa referente ao início e término do treinamento, com valores médios de 312,8 e 393,9 UI/L respectivamente. A glicose apresentou valores médios entre tempos de coleta entre 78,2 e 98,2 mg/L. A frequência cardíaca apresentou uma variação de 42 bpm nos níveis basais e de 108 bpm no seu maior pico. Em relação à bioquímica sanguínea dos equinos em competição, a AST apresentou valores médios de 275,3 UI/L nos animais com treinamento complementar e, de 247,6 UI/L nos equinos sem treinamento complementar. O ácido úrico apresentou diferença significativa entre tempos de coletas, variando de 0,63 a 0,76 mg/dL. A concentração plasmática do lactato apresentou um pico, com valor médio de 3,1 mmol/L, imediatamente após a competição. A média da área dos TFDS na competição inicial foi de 93,7 mm2 e de 95,8 mm2 na competição final. O TFDP apresentou um aumento da área da seção transversa, de 124,6 mm2 na competição inicial e, de 136,8 mm2 na competição final. A ecogenicidade de ambos os tendões se apresentou entre 0-1, como esperado, concluindo-se que clinicamente os animais apresentaram adaptação ao exercício atribuído, não sendo detectados sinais de lesão, qualificando o treinamento tradicional da EsEqEx e o treinamento complementar como seguros. |