Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Freitas, João Paulo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05102018-184621/
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Resumo: |
Trata-se de um estudo transversal, de abordagem qualitativa e quantitativa que teve por objetivo avaliar os aspectos referentes à adesão irregular aos antirretrovirais por pessoas vivendo com HIV/aids. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e pela Unidade de Pesquisa Clínica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A coleta de dados ocorreu no período de outubro de 2017 a abril de 2018, em duas unidades de internação especializadas em tratamento das pessoas com HIV/aids, de um hospital público do interior paulista sendo organizada em duas etapas: Aplicação do questionário elaborado pelo pesquisador e consulta ao prontuário eletrônico. A partir disso, a entrevista semiestruturada foi gravada e posteriormente transcrita e revisada pelo próprio pesquisador. Os dados quantitativos coletados foram organizados em planilhas do Microsoft® Office Excel 2011 for Windows. Logo após, os dados foram transferidos para o banco de dados definitivo e analisados por meio do software IBM®SPSS, versão 23.0 for Windows. A análise e processamento dos dados qualitativos foram realizados pela Classificação Hierárquica Descendente com base fundamentada no Discurso do Sujeito Coletivo. Identificou-se que a adesão irregular aos antirretrovirais está intimamente ligada a aspectos do contexto social, econômico e cultural em que estão inseridas as PVHA. Apesar do tratamento no Brasil ser gratuito, as questões financeiras mencionadas têm relação com o cotidiano da vida social e exercem influência no uso regular do medicamento. Participaram do estudo 50 indivíduos hospitalizados. A média de idade dos pacientes foi de 42 anos e a média do tempo de diagnóstico de HIV foi de 12 anos. Analisando as características clínicas, percebeu-se que 86,4% dos indivíduos tinham mais de cinco anos de diagnóstico e mantinham parceria afetiva sexual (84,6%) em relação aos que não mantinham (81,1%). Outras condições foram relatadas: necessidade de apoio familiar; uso de álcool e outras drogas e dificuldades com a adaptação à apresentação medicamentosa. As principais dificuldades enfrentadas por pessoas vivendo com HIV/aids hospitalizadas e que estão em adesão irregular são os efeitos adversos causados pelo medicamento, os problemas financeiros, o estigma social e familiar e o uso de álcool e drogas. Mais de 80% dos participantes apresentaram diagnóstico de HIV há mais de cinco anos. |