Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Scherer, Zeyne Alves Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-13012010-153237/
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Resumo: |
O estudo é qualitativo e foi desenvolvido a partir da observação e interação direta com pacientes internados na Unidade de Queimados - Emergência do Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Teve como objetivos conhecer os significados que os pacientes atribuíam à vivência da queimadura e detectar o processo de ajuda que o enfermeiro de saúde mental pode estabelecer. As bases teóricas que nortearam o estudo, centraram-se nos fundamentos de ROGERS(1966), de VINOGRADOV & YALOM(1992) e na teoria de CAPLAN(1950). A amostra foi constituída por 13 adultos de ambos os sexos, diferentes idades, ocupações e procedências. Os dados foram obtidos mediante a entrevista individual não diretiva e reuniões em grupo, que serviram, também, como veículo da assistência de enfermagem de saúde mental. O material foi submetido à análise temática conforme preconizado por BARDIN(1977). Daí emergiram temas comuns no discurso dos pacientes propiciando o conhecimento sobre a experiência vivida. Foram comuns as alusões referentes ao banho, curativo e a cirurgia, cujas percepções e significados compuseram o que se denominou de ciclo da dor. Esteve presente ainda, o tema solidão relacionado a vínculos familiares e pessoas significativas e por fim, as percepções dos pacientes a respeito da assistência recebida pela equipe de saúde. A partir da vivência da pesquisadora, enquanto profissional que estabeleceu um processo interativo durante 3 meses, foi possível relatar a experiência de ser uma enfermeira de saúde mental junto a essa população e ampliar o auto-conhecimento através da avaliação crítica de suas intervenções terapêuticas. Recomenda-se que o enfermeiro esteja igualmente atento a manifestações de dor externa (física) e interna (emocional) dos pacientes. |