Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Paula, Henrique Moura de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-05102016-125853/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O linfoma difuso de grandes células B, sem outras especificaçoes (LDGCB, SOE) é uma neoplasia agressiva caracterizada pela heterogeneidade morfológica, imunofenotípica e molecular, porém o atual tratamento padrão utilizando imunoquimioterapia (R-CHOP) não considera tal diversidade. Há percentual significativo de pacientes que são refratários à terapia de primeira linha e alguns que apresentam recidiva precoce ou tardia, os quais representam as vítimas desta doença. O estudo imuno-histoquímico (IHQ), que é um método simples e universalmente disponível, vem sendo utilizado para reconhecer a diversidade biológica do LDGCB, SOE, identificando biomarcadores e subgrupos distintos da doença, que poderiam predizer a resposta terapêutica ao tratamento padrão e apontar possíveis candidatos a novas estratégias terapêuticas. OBJETIVOS: Este estudo avalia o valor prognóstico de cinco algoritmos para classificação do LDGCB segundo a célula de origem (COO) e da expressão de três biomarcadores (BCL2, CD30 e MYC) tendo como endpoint a sobrevida global. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo com setenta e nove pacientes com LDGCB,SOE de novo tratados com imunoquimioterapia padrão, estadiados e acompanhados protocolarmente. Os casos foram classificados como subgrupo célula B centrogerminativa símile (GCB) ou como subgrupo célula B não-centrogerminativa símile (NGCB), de acordo com três algoritmos IHQ (Hans, Choi, e Visco-Young) pareados com estudo do perfil de expressão gênica (PEG) e dois algoritmos IHQ não-PEG pareados (Muris e Nyman). Foi estimado o valor prognóstico destes algoritmos e também avaliado a concordância entre eles. O valor prognóstico da expressão do BCL2, CD30 e MYC utilizando IHQ também foi analisado. RESULTADOS: Os algoritmos IHQ PEG pareados revelaram maior concordância entre si, porém nenhum deles revelou força prognóstica. A expressão do CD30 mostrou tendência a melhor prognóstico, porém a expressão de BCL2 e MYC avaliados isoladamente não revelaram impacto prognóstico. Contudo, a coexpressão do BCL2 e MYC, denominado como fenótipo linfoma duplo-expressor (LDE), revelou-se importante marcador prognóstico desfavorável. Foram identificados três subgrupos de risco baseado no fenótipo LDE e o Índice Prognóstico Internacional (IPI). CONCLUSÃO: Em pacientes com LDGCB, SOE de novo tratados com esquema terapêutico padrão, a pesquisa da expressão do fenótipo LDE é mais relevante do ponto vista prognóstico que a classificação em subgrupo GCB ou NGCB. Além disso, a expressão do CD30 pode ser relevante tanto para identificar subgrupo com tendência a melhor prognóstico como para identificar possíveis candidatos a nova terapia alvo |