Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pulido, Kelly Cristina Strazzieri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-09052017-164118/
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Resumo: |
Objetivo: determinar e analisar a incidência de úlcera por pressão e os fatores de risco para o seu desenvolvimento, assim como sua relação com a carga de trabalho de enfermagem, em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Métodos: como parte do projeto de pesquisa intitulado Segurança do paciente em unidades de terapia intensiva: influência dos recursos humanos de enfermagem na ocorrência de eventos adversos, o presente estudo constituiu uma coorte retrospectiva, realizado em nove unidades de terapia intensiva e uma semi-intensiva, de dois hospitais-escola da cidade de São Paulo. A amostra foi composta por 766 pacientes, sem úlcera por pressão 24 horas após a admissão nas unidades do estudo. As variáveis de interesse foram extraídas do banco de dados do estudo original e dos prontuários digitalizados dos pacientes que participaram do estudo. Para as análises estatísticas foram utilizados incidência cumulativa, Qui-quadrado de Pearson, Mann-Whitney e Regressão logística (Stepwise Forward). Resultados: a incidência de úlcera por pressão foi de 18,7%. Pacientes em ventilação mecânica apresentaram 3,5 vezes maior chance de úlcera por pressão (OR 3,479; IC 95% 2,190-5,528; p < 0,001); estar em cuidados paliativos aumentou a chance de úlcera por pressão em 7,8 vezes (OR 7,829; IC 95% 1,927-31,817; p = 0,004); cada dia a mais de internação aumentou em 10,1% a chance de úlcera por pressão (OR 1,101; IC 95% 1,071-1,132; p < 0,001); cada ponto do Nursing Activities Score aumentou a chance de úlcera por pressão em 1,5% (OR 1,015; IC 95% 1,003-1,027; p = 0,016); entre 60 e 84 anos a chance foi 2,3 vezes maior de úlcera por pressão do que aqueles com menos de 45 anos (OR 2,331; IC 95% 1,283-4,236; p = 0,005) e a partir dos 85 anos, a chance foi 2,7 vezes maior de úlcera por pressão do que aqueles com menos de 45 anos (OR 2,695; IC 95% 0,945-7,683; p < 0,064). Conclusão: admitindo-se que a UP é um evento adverso e que sua ocorrência está relacionada a baixa qualidade da assistência, a incidência de 18,7% aqui encontrada pode ser considerada alta. Muito ainda precisa ser feito no âmbito da prevenção, no intuito de alcançar índices mais aceitáveis. |