Contribuição ao projeto estrutural de lajes de aproximação em pontes rodoviárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Perche, Gabriela Bottene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-07022020-134242/
Resumo: Lajes de aproximação de pontes são elementos de extrema importância na transição entre a superestrutura da ponte e a via rodável. Estes elementos atenuam os recalques diferenciais existentes entre a ponte e a via, e seus problemas em projeto e execução podem gerar altos custos de manutenção. Atualmente, no Brasil e no mundo, não há consenso quanto ao projeto ideal de lajes de aproximação, e aspectos como sua geometria, condições de vinculação e detalhamento de projeto são muitas vezes negligenciados. No presente texto, este elemento de transição foi avaliado por modelagem numérica no programa Abaqus/CAE com simulações paramétricas para analisar as influências de diferentes fatores sobre seu desempenho estrutural. Foram variados o comprimento e espessura da laje, sua esconsidade, a resistência do concreto e a rigidez do apoio de solo com e sem perda de apoio do aterro. Observou-se que o solo do aterro é o elemento crucial para o bom funcionamento das lajes e a garantia de uma transição suave entre a ponte e a rodovia. Além disso, concluiu-se que para uma geometria com ângulos de esconsidade maiores que 30°, as tensões devidas a momentos volventes são muito significativas, chegando a exceder as tensões de tração máximas atuantes nas direções principais. Com relação ao solavanco em entradas e saídas de pontes, atestou-se que os deslocamentos na estrutura raramente levam à formação de gradientes inaceitáveis pelo usuário, porém, antes de haver deslocamentos de grande magnitude, ocorrem tensões de tração que excedem o fctk,inf proposto pela norma atual. Os resultados obtidos podem significar que, ainda que o conforto do usuário ao trafegar sobre a via não seja afetado, a laje pode apresentar fissuração em sua face inferior, que, por estar em contato com o solo, acelera a manifestação de patologias e a degradação da estrutura.