Rios e rituais: um diálogo entre etnografias de alguns povos de Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gouveia, Antonio Pedro de Melo e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
War
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-15032016-161949/
Resumo: Através da apresentação dos dados geográficos a respeito do estado de Rondônia, procuramos fixar às fronteiras do campo no qual esta pesquisa se insere, além de mostramos a relevância o potencia e necessidade da realização de pesquisas antropológicas no estado. Além dos dados geográficos apresentamos algumas considerações sobre o estado em que se encontra a antropologia sobre os povos indígenas de Rondônia, constatamos assim que apesar da grande quantidade de trabalhos realizados com estas populações indígenas existem algumas lacunas a serem preenchidas, principalmente no que diz respeito ao diálogo interno entre os trabalhos, e ainda, no que diz respeito ao dialogo entre estes trabalhos e a teoria antropológica de um modo mais geral. Deste modo, selecionamos algumas pesquisas realizadas com e sobre os povos indígenas de Rondônia, procurando estabelecer entre os trabalhos um diálogo interno. Para estabelecer este diálogo interno construímos, a partir da análise e da leitura destes trabalhos, uma comparação entre duas categorias; o ritual e a guerra. As categorias foram selecionadas com base nas leituras dos trabalhos aqui utilizados que, de uma forma ou de outra, trazem estas categorias como elemento privilegiado para os estudos das populações ameríndias de Rondônia. A escolha destas categorias permitiu ainda que, a partir da comparação entre elas, pudéssemos estabelecer um diálogo com as teorias antropológicas de um modo, digamos, mais geral. Apresentando uma comparação da utilização das categorias entre os autores, seguida pela descrição dos rituais e uma comparação dos mesmos. Para finalmente estabelecer algumas possíveis conclusões a partir das comparações e dos dados apresentados.