Escola, história e claquete: a produção audiovisual escolar e o ensino de história

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Silva, Thiago de Faria e
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Cultura escolar; Ensino de história; História da educação; História imediata; History of education; History of the present; History teaching; Produção audiovisual escolar; School audiovisual production; School culture
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08032017-145029/

O presente trabalho analisa a produção audiovisual escolar a partir dos acervos de dois concursos de vídeos escolares: o Kid Witness News da Panasonic (1989-2015) e o Festival do Minuto (2010-2013). A pesquisa reuniu 791 vídeos escolares de escolas do Brasil e de outros 33 países. Essas obras foram compreendidas como práticas instigantes da cultura escolar (VIÑAO FRAGO, 2007; JULIA, 2001), constituindo-se em um privilegiado campo de tensões entre a estrutura escolar moderna e as transformações da cultura contemporânea no final do século XX e início do século XXI (BAUMAN, 1999; GIDDENS, 2007; TIRAMONTI, 2005). Em diálogo com os conceitos de cibercultura (LÉVY, 1999) e virtualidade real (CASTELLS, 1999), a pesquisa investiga o lugar da produção audiovisual na escola contemporânea e, particularmente, no Ensino de História e na formação da consciência histórica (RÜSEN, 2010; BERGMANN, 1990). Para tanto, desenvolve uma análise preocupada em discutir as condições de produção próprias dos vídeos escolares; os critérios de análise específicos para avaliar a produção escolar; o trânsito entre as formas narrativas midiáticas, cinematográficas e suas apropriações pela cultura escolar; e, a identificação de alguns temas gerais da cultura escolar audiovisual contemporânea. Assim, espera-se contribuir para a reflexão sobre os desafios e as potencialidades da produção audiovisual no Ensino de História em escolas, cada vez mais, integradas à cibercultura e tensionadas pela virtualidade real.