Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Amadeu, Cláudia Caroline Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-23052012-090749/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao calor de ovinos de corte das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco através do teste de capacidade termolítica (exposição ao sol). Foram utilizadas um total de 97 fêmeas vazias, com idade média de 3 anos. O estudo decorreu no verão, onde foram registradas as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência respiratória (FR), mensuradas depois de duas horas sob a sombra (1), uma hora sob o sol (2), quinze (3) e trinta (4) minutos após a exposição ao sol, e a taxa de sudação (Sud), no tempo 2. Posteriormente foram realizadas observações de comportamento a pasto durante três dias, no período das 11 às 14 horas, para as variáveis: tempo ao sol; tempo em pé; pastejo/alimentação, ruminação e ócio. As médias de TR1 foram semelhantes para as ovelhas Santa Inês e Dorper e superior para as ovelhas Merino Branco (P<0,05). Para TR2, TR3 e TR4 as ovelhas da raça Merino Branco tiveram os maiores valores, seguidos das ovelhas da raça Santa Inês e com os menores aumentos de temperatura retal nas ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Estes resultados refletiram na capacidade termolítica individual, sendo menor para a raça Santa Inês (P<0,05). Após exposição ao sol observaram-se diferenças entre as TS, sendo as da raça Merino Branco mais elevadas, seguidas pelas da raça Dorper e da Santa Inês (P<0,05). A raça Merino Branco apresentou as maiores FR, seguida das raças Dorper e Santa Inês, todas diferentes entre si (P<0,05). Todos os animais expostos por uma hora ao sol apresentaram aumento nas TR, TS e FR (P<0,05), e se aproximaram dos níveis encontrados antes da exposição ao sol após trinta minutos de descanso sob a sombra (Santa Inês e Dorper P<0,05; Merino Branco P>0,05). A taxa média de sudação para as ovelhas da raça Santa Inês foi superior a encontrada para as ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Houve diferença entre os animais dentro de cada raça (P<0,05), confirmando a hipótese de grande variabilidade entre os indivíduos e diferenças entre as raças. Com relação ao comportamento, as ovelhas da raça Santa Inês continuaram em pastejo mesmo nas horas mais quentes do dia, tendo sido encontrada uma correlação positiva de 0,64 entre a capacidade termolítica individual e o pastejo ao sol, enquanto as ovelhas da raça Dorper preferencialmente permaneceram à sombra devido ao manejo semiconfinado. No presente trabalho o tipo de manejo alimentar influenciou no tempo de uso da sombra. Sob as condições climáticas encontradas no experimento os animais estudados tiveram seus parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol, e os animais das raças Dorper e Merino Branco mostraram maior capacidade termolítica do que os animais da raça Santa Inês, sendo este um fator que pode influenciar na tolerância ao calor individual. |