Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Veronese, Rogério |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-26052015-160330/
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Resumo: |
Atualmente, o mercado no Brasil de adjuvantes é de aproximadamente 400 milhões de dólares, sendo que a maior parte são os óleos, o que demonstra o pouco conhecimento sobre o uso de adjuvante organossiliconado. Foi realizada extensa revisão de literatura na Internet, Associações, Empresas privadas, bem como opinião de Especialistas. Pode-se concluir que os organossiliconados podem ser usados para herbicidas, fungicidas, inseticidas, reguladores vegetais, fertilizantes foliares e biopesticidas, devido às características toxicológicas e ambientais favoráveis, bem como os benefícios de melhoria da ação dos produtos, destacando-se a melhor performance em termos de penetração, absorção, retenção e cobertura de ingrediente ativo devido ao conceito de fluidez estomatal e penetração cuticular, que pode permitir redução do volume de água evitando a perda por escorrimento e permitindo melhor eficiência no manejo de problemas fitossanitários. Os adjuvantes organossiliconados não são iguais. Para se obter melhores resultados, é importante considerar: (i) as condições ambientais, (ii) as espécies vegetais, (iii) os sistemas de aplicação, (iv) o sistema de cultivo como um todo, (iv) os ingredientes ativos e (v) o alvo. A criação de uma regulamentação clara e simples é necessária, utilizando a normatização existente nos Estados Unidos como referência. Conforme discutido no Workshop sobre Adjuvantes Agrícolas no Brasil, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o adjuvante deve ser tratado como um produto químico, o qual estará sendo combinado com os produtos agroquímicos existentes no mercado. Quanto às demandas de pesquisa, sugere-se estudar os diferentes adjuvantes organossiliconados com relação às suas propriedades, bem como as possibilidades de novas combinações personalizadas que forneçam o melhor desempenho quanto à melhoria da retenção e espalhamento para melhor cobertura das superfícies. Sugere-se ainda o levantamento de patentes existentes, bem como de material não compilado, incluindo produtos novos e do passado para criação de banco de dados. Um dos grandes usos dos siliconados tem sido com glifosato, visando reduzir perdas por lavagem e melhoria da eficácia. Para tanto, foi feito um ensaio sob condições controladas em casa de vegetação, na Universidade de São Paulo, com objetivo de avaliar o efeito da aplicação de surfactante organossiliconado juntamente com glifosato sob condições de chuva simulada. Utilizou-se a espécie Brachiaria decumbens, cultivada em vasos. Aplicações foram realizadas quando as plantas apresentavam um perfilho de cerca de 30 cm, 30 dias após a semeadura. Os experimentos conduzidos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo cinco doses de glifosato (0, 135, 270, 540 e 1080 g.ha-1 do i.a.) e três doses do organossiliconado Break Thru ® (0, 50 e 100 mL.ha-1), com três repetições cada tratamento. Foram conduzidos dois experimentos sem e com chuva simulada de 10 mm, 30 minutos após a aplicação dos tratamentos, sendo as avaliações (controle das plantas daninhas, índice Spad, peroxidação lipídica e massa seca) efetuadas aos 7 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos. Observou-se o aumento do percentual de controle e redução no teor de clorofila na dose de 135 g.ha-1 de glifosato com 100 mL.ha-1 do surfactante com chuva simulada. |