Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Maria Andréa Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11363
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Resumo: |
O ensaio foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar as características morfogênicas e estruturais e o acúmulo de forragem em pastagem de capim-braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk), submetido a quatro alturas de desfolha, manejado sob pastejo em lotação contínua com novilhos, em esquema put and take. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 4 (quatro alturas do relvado x quatro períodos de avaliação), com duas repetições. As alturas do relvado foram 115, 127, 185 e 216 mm e os períodos de avaliação foram: I – de 10 a 24/01; II – de 29/2 a 17/3; III – de 7 a 22/4 e IV – de 9 a 23/7/00. Durante o período experimental foram efetuadas duas adubações em cobertura com NPK: a primeira no final de dezembro/1999 com 450 kg de sulfato de amônia, 350 kg de superfosfato simples e 150 kg de cloreto de potássio; e a segunda em março/2000, com 400 kg da fórmula 20-5-15, nos 2 ha. As variáveis analisadas foram: taxa de aparecimento de folhas por perfilho (TApF); taxa de alongamento de folhas por perfilho (TAF); taxa de alongamento de colmo por perfilho (TAC); taxa de senescência foliar por perfilho (TSF); população de perfilhos; índice de área foliar (IAF); produção de biomassa de folha, colmo e perfilho; relação folha:colmo da forragem; taxas de crescimento (C) e senescência do relvado (S), e taxa de acúmulo líquido de forragem por hectare (AF). A TApF variou cubicamente com a altura do relvado, nos dois primeiros períodos. Um padrão de resposta semelhante foi constatado para a TAC. As TAF exibiram resposta quadrática à altura do relvado, independentemente do período, estimando-se valor mínimo de 9,19 mm/perfilho.dia para a altura de 156 mm. Verificou-se interação entre altura do relvado e período sobre a TSF, registrando-se maiores valores em relvado com altura de 185 mm, no período IV. A população de perfilhos e o IAF não variaram nem em função das alturas do relvado nem dos períodos. Resultado semelhante foi obtido para biomassa de folha. Já as produções de biomassa vegetal de colmo e perfilho aumentaram com a altura do relvado. A relação folha:colmo decresceu de forma quadrática com a altura do relvado, estimando-se valor mínimo de 0,30 para a altura de 194 mm. A taxa de crescimento do pasto variou em função da altura do relvado nos períodos estudados, apresentando comportamentos semelhantes, ou seja, resposta quadrática, com taxas mínimas estimadas de 50,65 e 31,98 kg MS/ha.dia para os períodos I e II, respectivamente. As taxas de senescência exibiram padrão de variação diferente, em função da altura do relvado, conforme o período, sendo no primeiro período linear e no segundo, cúbica. A taxa de acúmulo de forragem em função da altura do relvado exibiu resposta quadrática com taxas mínimas de 38,86 e -1,65 kg MS/ha.dia, para as alturas de 141 e 161 mm, respectivamente, nos períodos I e II. |