Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Adir da Luz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28062011-102117/
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Resumo: |
O foco da pesquisa são as ações do Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental, Seção do Instituto de Pesquisas Educacionais, da Diretoria Geral de Educação e Cultura do Rio de Janeiro de 1930, durante a chefia de Arthur Ramos (1934-1939). A intervenção do Serviço junto às chamadas Escolas Experimentais, buscou prevenir comportamentos considerados inadequados das crianças; objetivo que procura alcançar fazendo deslocamento conceitual de criança anormal para criança problema. Problemas que para o médico-antropólogo Arthur Ramos, e muitos dos seus colaboradores podem e devem ser resolvidos, já que são oriundos das relações produzidas pelos diversos grupos sociais dos quais as crianças fazem parte: família, escola, comunidade onde vivem Inicialmente levadas em seis escolas chamadas de experimentais, têm a pretensão de estender-se para todas as escolas públicas e, dessa forma, produzir, através da escola, novas formas de viver, agir, pensar na população em geral. A partir dos cinco anos que esteve à frente do SOHM, Ramos escreve o livro A Criança Problema, que tem como base empírica as fichas das crianças consideradas problemas. O tratamento teórico-metodológico dado ao trabalho advém da historiografia francesa ligada à história social e cultural no diálogo com a antropologia, buscando as contribuições da sociologia, da análise do discurso, e da micro-história italiana; utilizadas como ferramentas de trabalho, destacando o trabalho com as fontes. A articulação com a Antropologia tornou-se fundamental, para melhor vislumbrar as ações de Arthur Ramos, já que este buscou firmar-se no campo da Antropologia e seus escritos sobre educação é dirigido aos educadores, não sendo como educador que se identifica e nos seus combates políticos não é este lugar que busca ocupar. Buscar trançar foco e fundo constituiu-se no movimento da pesquisa e da escrita. |