Alterações antropométricas na base do crânio em crianças com craniostenose sagital submetidas à correção cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lucio, José Erasmo Dal'Col
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-24052011-141836/
Resumo: Craniostenose é o fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas, levando ao redirecionamento do crescimento craniofacial e à deformidade do crânio. Estudos têm pesquisado o impacto da fusão da sutura sagital na base do crânio, focalizando a morfologia da base do crânio na presença de craniostenose sagital isolada (escafocefalia), enquanto outros têm avaliado o crescimento da base do crânio, antes e após a cirurgia. Este estudo teve como objetivo realizar as medidas antropométricas da base do crânio em crianças com escafocefalia, avaliar a influência da correção cirúrgica no remodelamento da base do crânio e nas medidas antropométricas. Foram operadas 21 crianças com diagnóstico clínico e radiológico de escafocefalia, entre abril de 2007 e outubro de 2008, sendo realizadas medidas antropométricas na base do crânio, antes e após 1 ano do tratamento cirúrgico. As medidas foram o índice craniano (IC), distância entre a crista galli e o tubérculo selar (CG-TS), distância entre a crista galli e o meato acústico interno (CG-MAI), distância entre os forames ovais (FO-FO), distância entre os meatos Acústicos internos (MAI-MAI), o ângulo da base do crânio Â1) e o ângulo entre o násio, centro selar e básio (Â2). Houve normalização do IC em todas as crianças, confirmando um remodelamento craniano adequado. A medida CG-TS avaliou a base do crânio anterior, com crescimento proporcional de 12,5%. O crescimento médio-lateral foi observado pelo aumento das medidas FO-FO de 8,5% e MAI-MAI de 9,5%. A medida CG-MAI teve um crescimento de 7,2%. Não houve diferença estatística nos ângulos basais Â1 e Â2 analisados. O tratamento cirúrgico da escafocefalia levou ao remodelamento da base do crânio, confirmado pelas mudanças das medidas antropométricas realizadas antes e após 1 ano da cirurgia