Identificação e análise funcional de mutação associadas às craniossinostoses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Toledo, Rodrigo Atique Ferraz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NGS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-20122016-090151/
Resumo: As craniossinostoses são malformações craniofaciais caracterizadas pelo fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas. Elas são doenças congênitas e são causadas por mutações em diversos genes devido ao grande número de vias envolvidas na formação e manutenção das suturas cranianas. Embora mutações em 53 genes já tenham sido descritas o conhecimento da genética e da patofisiologia das craniossinostoses ainda é incompleto. Nesse trabalho tivemos como objetivo a identificação de novas mutações associadas às craniossinostoses bem como o aprofundamento do conhecimento sobre a atuação dessas mutações em células humanas por meio de estudos funcionais. Para identificarmos novas mutações utilizamos metodologias de sequenciamento em larga escala conhecidas como sequenciamento de noiva geração (NGS). Identificamos a mutação causal em uma paciente proveniente de um casamento consanguíneo portadora da síndrome de Raine (p.P496L em FAM20C). Também delimitamos a poucas mutações candidatas outros onze casos atípicos de craniossinostose. Por fim estudamos os efeitos de diferentes FGFs sobre o comportamento de células com a mutação mais comum causadora da S. de Apert, p.S252W em FGFR2. Descobrimos que os FGFs10 e 19 têm ações distintas sobre o perfil transcricional e sobre a taxa de proliferação de células mutantes. Também descobrimos que as células tronco mesenquimais e as células fibroblastóides têm comportamentos distintos ao serem tratadas com FGF19. Os resultados aqui apresentados serão de grande serventia para o melhor delineamento da biologia das suturas cranianas e da patofisiologia das craniossinostoses