Rabinal-Achí: versões e representações de uma tradição maia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pasquali, Bruno Tomazela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16052022-210043/
Resumo: Este trabalho é resultado de um estudo de revisão historiográfica e literária acerca da tradição cênica comumente denominada como Rabinal-Achí, obra originária da cultura maia-achí localizada nas Terras Altas do sul da Guatemala. Considerando aspectos culturais materiais e imateriais, procuramos entender os usos, influências e variações dessa obra dentro do contexto histórico em que se insere, focando sobretudo entre as décadas de 1850 e 1970, período em que se revelam as duas principais versões escritas conhecidas: a tradução bilíngue (quiché-francês) atribuída ao trabalho catalográfico do abade francês Charles-Étienne Brasseur de Bourbourg em 1862, cuja produção será posteriormente questionada com a descoberta do documento indígena conhecido como Manuscrito Pérez pelo professor norte-americano Carroll Edward Mace em 1957. A fim de ampliar essa problematização, buscamos aproximar os referidos textos literários das práticas cotidianas manifestadas por meio da religiosidade indígena-cristã, analisando a influência de concepções referentes a simbologias atreladas tanto na dimensão cênica englobando os vestuários e o instrumental cerimonial utilizado quanto expressos por meio da geografia local e sua relação com o passado pré-hispânico da região