Concílio Vaticano I (1869-1870): textos e contextos, tradição e representação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Raimundo, Mariana de Matos Ponte lattes
Orientador(a): Silveira, Emerson José Sena da lattes
Banca de defesa: Berkenbrock, Volney José, Portela, Rodrigo, Zanotto, Gisele, Caldeira, Rodrigo Coppe
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10263
Resumo: Este estudo analisa a tradição e a representação como estruturas inerentes ao concílio Vaticano I. Esse concílio emerge como o ápice de inúmeras tentativas da Igreja no século XIX (especialmente, durante o pontificado de Pio IX) de reafirmar sua autoridade e circunscrever a razão à fé católica, rememorando e enfatizando com seus cânones os fundamentos da tradição e da representação a partir das formulações sobre a infalibilidade da Igreja e do papa, da sucessão apostólica e do primado do papa e de Roma e a expressão da verdade na fé católica. Partindo de tradição e representação como categorias de análise, as noções de autoridade, continuidade e verdade compõe uma perspectiva de auto compreensão ou de história de si mesma engendrada pela Igreja em concílios gerais cujas construções culminam com o concílio Vaticano I. Assim, aponta-se que a partir desse concílio, o conceito de tradição obteve maior importância, assumindo a perspectiva central para o auto desdobramento da Igreja dentro da história.