Década de 1970: a política externa e o papel do Itamaraty

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gobo, Karla Lisandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-30112009-102651/
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a política externa nos governos Médici e Geisel (1969-1979) e qual a posição do Itamaraty num governo fortemente centralizador, no qual o Presidente da República se apresenta como a figura chave no processo de formulação e implementação de políticas. Pretende-se, pontuar precisamente as mudanças ocorridas de uma gestão para outra, através da análise dos direcionamentos de cada governo em conjunto com o cenário internacional no qual elas foram desenhadas. Muito embora, o objetivo principal deste trabalho seja a análise da política externa nos dois períodos, é importante observar como se dá relação do Itamaraty com o governo ditatorial militar da época, se há uma relação de subserviência ou independência em relação ao Presidente da República e a corporação militar que o cerca. Enfim, a hipótese central deste trabalho é de que há uma política externa muito semelhante nos dois governos e que é possível implementá-la, na medida em que esse aparelho de Estado tem uma liberdade de atuação, ou seja, tem à sua frente um corpo burocrático especializado que sofre pouca influência do Presidente da República com um cenário internacional favorável para sua adoção.