Grupo de apoio: espaço para novas conversas acerca do diabetes mellitus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Nunila Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-16112010-110016/
Resumo: Diante da crescente prevalência do Diabetes Mellitus (DM) na população mundial, a educação em saúde tem sido foco de estudos que buscam estratégias para a efetivação do autocuidado por parte de pessoas que possuem essa doença. O presente estudo foi realizado no contexto das atividades de um Centro de Pesquisa e Extensão Universitário, onde são realizadas atividades educativas em grupo para pessoas com DM, por meio de equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e educadores físicos. O objetivo foi investigar as contribuições de um grupo de apoio na aprendizagem voltada para o autocuidado em Diabetes, segundo os participantes. A coleta de dados foi realizada durante seis meses, com audiogravação de quatro reuniões coordenadas por três psicólogos e uma enfermeira, em que participaram 16 pessoas. Os dados foram transcritos e submetidos à análise temática, dos quais emergiram as seguintes categorias: Faço parte de um serviço de apoio em Diabetes; Tenho diabetes, sentimentos e desafios relacionados à doença; Desmistificando a singularidade: o poder das trocas de experiências no grupo e Avaliações realizadas pelos participantes durante as sessões grupais. As três primeiras foram divididas em subcategorias que possibilitaram uma maior exploração dos temas abordados. Nos encontros emergiram demandas emocionais dos participantes frente ao DM e seu tratamento, principalmente quanto à mudança de hábitos. Os participantes problematizaram e discutiram as recomendações dos profissionais, produzindo coletivamente formas de enfrentamento da doença. Percebemos o desenvolvimento do grupo ao longo dos encontros. Mudanças se apresentaram tanto em termos do processo grupal, quanto com relação à progressiva apropriação de conhecimentos e incorporação de novas atitudes frente ao DM.