Bnei anussim: uma experiência de judaísmo na periferia paulistana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gutierrez, Carlos Andrade Rivas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-23052012-154251/
Resumo: O objetivo dessa reflexão é realizar a análise acerca da inserção de um novo agente no campo judaico, suas relações dentro desse campo e também com a metrópole. Um ex- pastor da Assembleia de Deus e fiéis de instituições pentecostais e neopentecostais passam a se identificar como bnei anussim, isto é, afirmam-se descendentes dos judeus forçados a se converter na Inquisição. Após as tentativas fracassadas de reconhecimento da identidade judaica perante as autoridades rabínicas, criam a sinagoga Beith Israel, no bairro de São Mateus, periferia de São Paulo. Lá, praticam o judaísmo, conforme seus próprios esquemas de percepção, ortodoxo. O universo empírico compreende a sinagoga dos ditos anussim, lideranças religiosas judaicas, especialistas religiosos do campo religioso de São Mateus e moradores do bairro. A metodologia consistiu na análise das interações existentes entre os agentes e suas produções discursivas, além da realização de etnografias para coletar dados qualitativos. A dinâmica existente entre a prática judaica dos autodenominados anussim e a lógica específica do bairro é essencial para compreender o fenômeno religioso em questão, pois os dois fatores mantém uma relação dialética.