[pt] O PROCESSO DE PATRIMONIALIZAÇÃO DO JUDAÍSMO IMAGINÁRIO: O CASO DO MEMORIAL DO HOLOCAUSTO NO RIO DE JANEIRO (2016– 2020)
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62629&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62629&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62629 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho se propõe a compreender as relações político-teológicas, sociais e identitárias presentes no processo dos usos do judaísmo imaginário pela nova direita cristã no Brasil. Compreendendo grupos neopentecostais e judeus conservadores, a nova direita estabelece pontos de afinidade que se estendem para além do aspecto conservador. Para entender esta dinâmica, nos voltamos ao processo de implementação do Memorial às Vítimas do Holocausto, localizado no Morro do Pasmado no Rio de Janeiro. Este objeto proporcionou uma análise de caso para a compreensão da gramática de atuação da nova direita que ultrapassa o campo religioso, passando a disputar em outras esferas, como é o caso do patrimônio e da memória. A fim de explorar o tema, foram realizadas entrevistas com atores envolvidos no processo de construção do Memorial (curadoria e arquitetura), além do levantamento do processo que envolveu o Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN), o Ministério Público Federal (MPF) e a Associação dos Moradores e Amigos de Botafogo (AMAB). Tais fontes forneceram uma perspectiva acerca da elaboração da edificação, até sua implementação, abordando as disputas políticas e de memória dos grupos envolvidos. |