Ecologia e manejo de ecounidades em um fragmento florestal na região de Piracicaba, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Tabanez, Andre Augusto Jacinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191218-120108/
Resumo: Analisou-se a estrutura de ecounidades em relação a características quantitativas da floresta em um fragmento de floresta estacionai semidecidual. Práticas de recuperação também foram estudadas. O estudo foi desenvolvido em um fragmento florestal de 86 ha em Piracicaba, estado de São Paulo, Brasil. Não há conhecimento de que este fragmento tenha sofrido qualquer perturbação antrópica de grande intensidade, como incêndios intensos ou corte raso. O estudo de ecounidades foi feito utilizando-se três transectos de 10m de largura que cortam o fragmento de um lado a outro. Todas as árvores com 5cm ou mais de DAP tiveram seu DAP medido e foram identificadas. A área total de estudo foi de 1,39ha. Quatro ecounidades foram identificadas, baseados na fisionomia da vegetação: "capoeira baixa", ''bambuzal", capoeira alta" e "mata madura". As ecounidades diferiram em área basal e densidade de árvores, intensidade da cobertura por lianas, Índice de Diversidade de Shannon-Wiener, e também em IVC de árvores cobertas por cipós, pioneiras, oportunistas, tolerantes e reprodutoras sombra. A capoeira baixa é a ecounidade menos desenvolvida, seguida de perto pelo bambuzal. A capoeira alta é intermediária entre o bambuzal e a mata madura, a ecounidade mais desenvolvida. As espécies de cipós parecem ter um papel fundamental na dinâmica dessas ecounidades, especialmente nas capoeiras baixa e alta. Com base nas análises de ecounidades, diferentes práticas de recuperação foram usadas em capoeiras baixa, assim como em capoeira alta. Cinco tratamentos foram aplicados em 25 parcelas de capoeira baixa: controle de cipós mais plantio de enriquecimento (foram usadas três associações diferentes de espécies, tratamentos 1, 2 e 3), controle de cipós sem plantio de enriquecimento (tratamento 4), e testemunha (tratamento 5). Dois tratamentos foram aplicados em 10 parcelas de capoeira alta: controle de cipós (tratamento 1) e testemunha (tratamento 2). Em 18 meses os tratamentos aplicados na capoeira baixa se mostraram bastante eficientes no aumento da densidade de indivíduos arbóreos e de sua área basal e área de copa, especialmente nos tratamentos 1 a 3 comparados com o tratamento 5. Os custos para dois anos de tratamento foram de US$1,786.11/ha para o tratamento 1, 2 e 3, e US$387.29/ha para o tratamento 4. Para o tratamento em capoeira alta apenas os custos são discutidos, já que o período de acompanhamento não foi suficientemente longo para permitir mais que uma medição, não permitindo comparações. Os custos de dois anos de tratamento foi de US$116.13/ha. Os custos indicam que ambos experimentos de recuperação são técnica e economicamente viáveis. Sugestões para futuros experimento são feitas no final