A estrutura informacional e as duplicações: uma contribuição ao ensino de E/LE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Veloso, Valdirene Filomena Zorzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-03032010-100354/
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo verificar se os alunos-informantes, aprendizes brasileiros de espanhol como língua estrangeira, e futuros professores, utilizam a duplicação, assim como investigar se a hipótese de que a experiência em sala de aula focada no fornecimento de input abundante e centrada na comunicação pode levar a melhores resultados no uso de pronomes clíticos e das duplicações em comparação aos obtidos por meio de trabalho centrado na gramática. Para tanto, propusemos um experimento com três diferentes situações pedagógicas de expor os alunos-informantes às duplicações em estruturas com o pronome clítico em espanhol, a fim de comprovar se há diferença no resultado final da aprendizagem a partir de diferentes processos de manipulação do input (PMI). Como o fenômeno que analisamos está estritamente relacionado à organização da estrutura informacional visando à melhor veiculação da informação em benefício da comunicação, adotamos a Gramática Funcional da corrente holandesa (DIK, 1981, 1989, 1997) para o entendimento do referido fenômeno. Pela mesma razão, buscamos uma teoria de aquisição e aprendizagem que pudesse corroborar o experimento que realizamos com os alunos-informantes, com o intuito de verificar a validade de nossa proposta de diferença no output destes aprendizes em função de processos, também diferenciados, de manipulação do input. Deste modo, a Teoria do Monitor proposta por Krashen (1976 e 1982), mais especificamente, a Hipótese do Input, pareceu-nos pertinente para testar nossa hipótese sobre o uso da duplicação. Assim, pudemos concluir que os informantes, usaram a duplicação em suas produções a partir de uma situação comunicativa apresentada pela história em quadrinhos selecionada e que há diferença no output em função da metodologia de exposição dos aprendizes aos conteúdos estabelecidos. A proposta metodológica que apresentou input centrado na comunicação e contextualizado obteve resultados mais significativos em termos de output. Esta proposta de PMI atende à concepção funcionalista da linguagem, logo o input que deve ser dado aos aprendizes é aquele que mais se aproxima da situação real de comunicação, pois a estrutura informacional será compreendida, o input será compreensível e possibilitará o processo de aprendizagem/aquisição proposto por Krashen (1982) em sua hipótese do input.