Do estruturalismo da Cepal à teoria da dependência: continuidades e rupturas no estudo do desenvolvimento periférico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dias, Marcelo Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-29052013-095004/
Resumo: O presente trabalho busca contribuir na discussão do tema do desenvolvimento e subdesenvolvimento da América Latina, a partir de duas das mais importantes elaborações teóricas já feitas sobre o assunto, o estruturalismo da Cepal e a teoria da dependência. Busca-se fazer uma revisão crítica e sistemática sobre o surgimento, a evolução, e os desdobramentos analíticos e normativos dessas duas grandes escolas do pensamento latino-americano. Em especial, visa explorar as continuidades e rupturas teóricas e metodológicas, em primeiro lugar, entre as interpretações estruturalistas e as interpretações da escola da dependência, e em segundo lugar, entre as distintas vertentes desta última. Argumenta-se que, em ambos os casos, o padrão de continuidade é muito mais proeminente do que se supôs no debate inicial ou de que presume boa parte da literatura especializada, tanto em relação às virtudes, isto é, pensar o desenvolvimento periférico de acordo com suas especificidades histórico-estruturais, quanto, sobretudo, em relação às suas insuficiências, vale dizer, a determinação econômica dos fenômenos políticos e sociais.