Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cortellazzi, Thaisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-12042024-162429/
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Resumo: |
A saúde é direito de todos e dever do Estado. É assim que a Constituição de 1988 protege a saúde, reconhecendo-a como um direito fundamental do ser humano. A partir desse reconhecimento para a proteção da saúde no Brasil, novos desafios são lançados, principalmente, no tocante à introdução de equipes multiprofissionais na assistência à população, em especial ao profissional psicólogo. Esta pesquisa busca refletir sobre a atuação profissional de psicólogos e seus desafios em unidades básicas de saúde/SUS geridas por Organizações Sociais de Saúde (OSS). Diante de dois espectros referenciais teórico-técnicos, ético-políticos representados de um lado pelas diretrizes do SUS e de outro pela iniciativa privada representada pelas OSS, discute-se os atravessamentos e desafios que se impõem à prática do psicólogo. O campo da Psicologia Social por sua vocação interdisciplinar apoiado pelas contribuições da psicanálise que pensa o sujeito como sujeito do grupo serão os norteadores deste caminho. Deste modo, a partir dos referenciais teórico-metodológicos propostos por René Kaës se articulam os conceitos das alianças inconscientes e da transmissão psíquica nos contextos das instituições SUS e OSS. O delineamento metodológico da pesquisa foi qualitativo com entrevistas abertas com psicólogos em quatro unidades básicas de saúde do município de São Paulo geridas por diferentes organizações sociais de saúde. Os resultados apontam para questões referentes à autonomia, à angústia diante da lógica gerencial de metas de produção; falta de integração dos psicólogos como parte da equipe de saúde da UBS à complexidade da visão/percepção dos profissionais enquanto trabalhadores do SUS sem a reflexão quanto às dimensões institucionais pertinentes às OSS. |